Alecasandro saiu do Vasco para escapar da difícil situação financeira que o clube carioca apresenta e decidiu jogar no Atlético-MG, que, além de contar com seu irmão Richarlyson, também dá condições reais para o atacante de 31 anos disptuar títulos de expressão.
E foi com o discurso vencedor que Alecgol chegou na Cidade do Galo. O jogador ainda deixou claro que o Galo tem tudo nas mãos para fazer uma bela campanha na Copa Libertadores, torneio que voltou ao calendário do Alvinegro após 12 anos.
- Falar em títulos até arrepia. A gente sabe do potencial do grupo do Atlético, da grandeza do Atlético, da torcida atleticana. Chegou a hora do Atlético ganhar título, ganhar Libertadores, Copa do Brasil - afirmou Alecsandro, para, posteriormente, elogiar também a comissão técnica:
- O Atlético tem profissionais fora de campo, diretoria, comissão técnica, de qualidade, estrutura de um grande clube, então quando um clube tem tudo isso está bem próximo de um objetivo principal que é o título - completou.
Alecsandro foi trazido pelo Atlético-MG em uma negociação que envolveu dois fatores: o acerto dos volantes Fillipe Soutto e do atacante Leonardo com o Vasco, em dois contratos de empréstimo. O jovem volante até que não teve dificuldades de aceitas as condições do Gigante da Colina, mas a pedida salarial de Leonardo foi alvo de muitas tratativas, o que barrou a confirmação oficial de Alecsandro por parte do clube mineiro.
- A gente estava definindo as coisas, uma negociação um pouco complicada por envolver jogadores, clubes, não foi uma negociação muito fácil, clubes precisam ceder um pouco, a gente abre mão de alguma coisa também.
O empresário de Leonardo aceitou a proposta do Vasco e o fim das negociações se deu de forma agradável para todas as partes. Segundo Alecsandro, a confirmação da transação foi noticiada pelo diretor de futebol do Galo e o jogador foi responsável por repassar o acontecimento para o restante da família Barbosa Felisbino.
- Depois que recebi ligação do Maluf falando que estava acertado eu falei para o meu pai e para a família, o Richarlyson também estava reunido, ficou sabendo da minha boca, foi uma felicidade muito grande, mas a minha mãe foi quem mais ficou alegre - disse o centroavante, que é filho de Lela, ex-atacante campeão brasileiro pelo Coritiba, em 1985.