Disparada
Titular do São Paulo com o técnico Paulo Autuori, o volante Fabrício não esconde a mágoa pelo período em que ficou afastado no São Paulo. Ele declarou até ter se sentido "inútil" no tempo em que fez atividades separadamente do grupo.
- Foi ruim, experiência que nunca tive, nunca me senti tão inútil. Estava me acostumando com a ideia. Não esperava, foi um baque. O diretor veio, falou em uma reunião nossa, depois foi divulgado - disse Fabrício, ao programa "Arena Sportv" nesta sexta-feira.
Logo depois da eliminação na Copa Libertadores para o Atlético-MG, Ney Franco decidiu afastar sete jogadores. Além de Fabrício, Henrique Miranda, Luiz Eduardo, Cortez, João Filipe, Wallyson e Cañete. Atualmente, somente o volante segue no clube.
O atleta também não escondeu que a situação mudou com a chegada de Paulo Autuori. Segundo ele, agora há conversa entre técnico e jogadores. - Ele sabe trabalhar muito bem isso, é experiente, tem diálogo. Eu tenho argumento para falar, e ele dá espaço para o jogador falar. Todos trabalham igual, quem não está jogando e entra, vai fazer a mesma coisa. Todo mundo está se sentindo útil - completou.
No último domingo, Fabrício deixou a partida contra o Fluminense com dores, mas voltou a treinar e não será problema para o compromisso diante do Botafogo, neste domingo no Maracanã.