Futebol

Após ofensa racista, Palmeiras teme represálias

20 abr 2010 às 19:00

Após a confusão envolvendo o zagueiro Danilo com Manoel, do Atlético-PR,no jogo da semana passada, no Palestra Itália, o Palmeiras teme represálias da torcida e dos jogadores rivais na partida, que vale vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

Apesar de Paulo Schmidt, procurador do STJD, ter dito que pediria a suspensão preventiva dos atletas - Danilo recebeu uma cabeçada do zagueiro atleticano e retrucou com uma cusparada, além de ter chamado Manoel de macaco -, o palmeirense não ficou de fora dos relacionados do time, viajou com o grupo e deve atuar na Arena da Baixada.


Torcedores do Atlético já prometeram ir ao estádio com o rosto pintado de preto em sinal de protesto, mas o Palmeiras está preocupado com atitudes mais graves. Ontem, em Curitiba, a delegação nem passaria pelo saguão do Aeroporto Internacional Afonso Pena - um ônibus buscaria o time na pista. E seguranças o acompanhariam até o hotel.

"Estamos bem seguros, mas preparados para um clima hostil", disse Sérgio do Prado, gerente de futebol e responsável pela logística da viagem. "É um jogo decisivo que requer cuidados especiais. A partida ficou apimentada pelo o que aconteceu semana passada, então é claro que tomamos medidas para proteger a integridade física dos atletas e da comissão técnica. Vão ter seguranças dentro do hotel, fora dele e nos acompanhando até o estádio."


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