O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse nesta terça-feira (4) pela primeira vez que Carlo Ancelotti será o técnico da seleção brasileira. E falou quando isso acontecerá: após a Copa América 2024.
A declaração de Ednaldo veio a reboque da confirmação de Fernando Diniz como técnico da seleção para o período de um ano. A CBF não considera o treinador - que dividirá atenções com o Fluminense - como interino.
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"Ele é o treinador da seleção mesmo. Contrato de 12 meses. Ele vai dirigir a seleção com autonomia. Mesmo que o Ancelotti queira que ele continue, ele não quis focar nisso agora. Entendemos que não tem prejuízo para o Fluminense", disse o presidente da CBF.
O dirigente ainda explicou o motivo de gostar do trabalho de Diniz e falou novamente sobre a vinda futura de Ancelotti.
"Tem muitos treinadores bons no Brasil. Foi por conta de um trabalho inovador, desde o Audax. Filosofia de jogo. Sempre o mesmo método. Renovação na aplicação tática. A proposta de jogo é quase parecida com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase a mesma proposta", completou o presidente da CBF.
A CBF não tem contrato assinado com Ancelotti, mas confia no acordo verbal que costurou com o treinador nas últimas semanas, sobretudo como resultado da viagem de Ednaldo à Espanha.
O italiano tem contrato com o Real Madrid até o fim de junho de 2024, quando a seleção brasileira estará no meio da disputa da Copa América, sob a tutela de Diniz.