Futebol

Algoz do Brasil em 1998, Zidane estará no sorteio da Copa

01 nov 2013 às 13:29

Dois dos maiores algozes do Brasil em Copas do Mundo estarão na Costa do Sauipe, no próximo dia 6 de dezembro, para o sorteio dos grupos do próximo Mundial. Nesta sexta-feira, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, revelou que Zinedine Zidane, único convidado que ainda não havia confirmado sua participação, foi liberado pelo Real Madrid e estará na Bahia.

O sorteio terá um jogador representado cada uma das oito seleções campeãs mundiais de futebol. Já estava confirmada a participação, entre outros, do uruguaio Alcides Ghiggia, algoz do Brasil na fatídica final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã.


Também estarão no Sauipe Cafu, representante do Brasil, o alemão Lothar Matthäus, o inglês Geoff Hurst, o argentino Mario Kempes, o italiano Fabio Cannavaro e o espanhol Fernando Hierro. Este último não foi campeão mundial, mas representará seu país porque os jogadores que venceram a Copa de 2010 estão todos em atividade e o sorteio acontece no meio da temporada.


Faltava apenas a definição do ex-jogador francês e ele será Zinedine Zidane, astro da conquista da Copa do Mundo de 1998 e algoz do Brasil naquela competição. Na sua conta no Twitter, Valcke agradeceu o Real Madrid por "este grande gesto" de liberar Zidane, assistente técnico de Carlo Ancelotti. Na coluna que escreve no site da Fifa, o secretário-feral disse que "o gesto do Real Madrid ilustra exatamente o espírito de que precisamos para celebrar o futebol".


As declarações são uma forma de amenizar a crise entre Fifa e Real depois que o presidente da entidade, Joseph Blatter, disse numa palestra na Inglaterra, que acha Messi melhor que Cristiano Ronaldo e que o português gasta demais com produtos para cabelo. Logo a imprensa espanhola especulou um boicote do jogador e do clube aos eventos da Fifa.

GASTOS
Na coluna publicada nesta sexta-feira, Blatter exalta o sorteio da Copa, diz que "estamos investindo mais de R$ 20 milhões na organização do sorteio final" e que na conta estão cobertura televisiva, apresentação de artistas, infraestrutura tecnológica para milhares de representantes da mídia internacional, segurança privada e cenografia. O dirigente também comemorou a mudança no tom da cobertura da mídia, agora mais focada no futebol do que na organização do Mundial, na análise dele. "É gratificante ver que chegou a hora de os astros se tornarem o centro das atenções, depois de tanto trabalho duro, algumas dificuldades ocasionais, momentos emocionantes e até mesmo críticas equivocadas durante o processo de preparação."


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