'mal da cabeça'
Passada a euforia da vitória sobre o Atlético-MG, o Internacional já começa a pensar nas quartas de final da Copa Libertadores. O duelo contra o Santa Fé (COL) começará na próxima quarta-feira, em Bogotá. Mas antes disso, o Colorado tem um desafio pelo Campeonato Brasileiro. No domingo, às 18h30, o Internacional fará sua primeira partida em casa no Brasileirão-2015. Mas o técnico Diego Aguirre já confirmou que colocará uma equipe alternativa em campo, poupando a maioria dos jogadores que atuaram na vitória de 3 a 1 sobre o Galo.
"É difícil, a intensidade da Libertadores é a máxima. Ontem, alguns jogadores se machucaram, fizeram um esforço absoluto. São jogos que tem uma pressão psicológica muito grande. Jogaram uma final ontem e não estão em condições de jogar no domingo. Nós damos importância para todas competições, mas a Libertadores é nosso principal objetivo. Vamos priorizar e colocaremos time misto no Brasileiro, mas tentaremos ganhar o jogo de domingo", disse Aguirre ao 'Seleção Sportv'.
Bicampeão da Libertadores, em 2006 e 2010, o Colorado entra forte na briga pelo terceiro título continental, segundo Aguirre. Porém, o treinador uruguaio, que teve seu trabalho contestado no início da temporada, afirma que a boa fase do Internacional não pode iludir sua equipe. Aguirre citou o exemplo do Corinthians como alerta.
"Temos a ilusão e o objetivo máximo. Internacional é um time muito grande e tem que pensar em coisas muito grandes. No começo da Libertadores, ninguém acreditava que o Internacional poderia estar onde está. E outros times que diziam que jogavam um futebol perfeito, estão fora. Então o futebol tem dessas coisas", disse.
O duelo contra uma equipe brasileira também foi destacada por Aguirre. Superar o Atlético-MG deixa o Internacional ainda mais forte e confiante para a sequência da Copa Libertadores.
"Destaco que eliminamos um time espetacular, com muita personalidade e muita história, além de um grande treinador. Como todo mundo sabe, conquistou coisas grandes. Eliminamos um grande candidato. Por que não acreditar que tudo é possível?", concluiu Aguirre.