A mandatária da província mais populosa da África do Sul defendeu nesta terça-feira os preparativos para a Copa do Mundo, que começa em 11 de junho, e disse que o país tem trabalhado mais do que os anfitriões anteriores.
A primeira ministra de Gauteng, Nomvula Mokonyane, afirmou que sua província, onde estão as sedes de Johannesburgo e Pretoria, está pronta, apesar das preocupações que causaram uma greve de transportes, a escassez de quartos e a alta criminalidade.
"Apesar das informações negativas que provêm de fontes conhecidas e desconhecidas que estão decididas a manchar a imagem do nosso país, estou confiante de que a África do Sul esteja pronta para realizar a Copa do Mundo", disse Nomvula.
A província de Gauteng reúne os estádios Soccer City e Ellis
Park, em Johannesburgo, e o Loftus Versfeld, em Pretoria. Neles, serão disputadas 21 dos 64 jogos do Mundial, incluindo a abertura e a final. Além disso, 19 dos 32 países, incluindo Brasil, Itália e África do Sul, vão ficar hospedados nesta região.
Assim, Johannesburgo, que tem fama de ser cenário de crimes violentos, receberá um grande número de torcedores. "Somos um país intolerante com o crime, um país que está pronto para que esse Mundial se converta em um legado", disse Nomvula. "Temos dado o esforço máximo em comparação com outros países que foram anfitriões".