Lesionado
Não foi uma boa rodada para o futebol paranaense. Até poderia ter sido, afinal o Paraná Clube esteve em vantagem no marcador por duas vezes, contra o Santa Cruz, no Recife, mas caiu diante do lanterna. Já o Coritiba frustrou sua torcida com um empate sem gols contra o Botafogo de Ribeirão, outro representante do grupo dos prováveis rebaixados.
A vitória do Atlético sobre a Ponte Preta, para mim, foi surpreendente. Achava que a invencibilidade do técnico Geninho corria sério risco diante da bem entrosada equipe paulista. E minhas desconfianças mostraram-se procedentes logo aos três minutos de jogo, quando Washington cobrou uma penalidade e abriu o marcador. Mas aí o rubro-negro começou a jogar, e como jogou. Não só virou o placar, como aplicou a maior goleada que a Ponte conheceu no campeonato. E olha que os dois times estavam muito próximos na classificação, indicando igualdade técnica, coisa que, ontem, não aconteceu.
Com os pontos conquistados ontem, o Atlético chega aos 31 e fica muito próximo da classificação. Precisa de mais 10 pontos em dez jogos, coisa que parece natural para quem somou os 31 em 17 partidas. A torcida já começa a pensar na colocação em que o time vai acabar a primeira fase e não só na vaga entre os oito melhores.
O Paraná perdeu para o lanterna e agora terá que passar pelo Vitória, no sábado, para continuar dando esperança de classificação a sua torcida. O jogo será um divisor de águas para o tricolor. Se vencer, volta a figurar entre os melhores e continua na luta, mas em caso de derrota ou empate terá sérias dificuldades para chegar à classificação.
Já o Coritiba é um caso à parte. Já discuti as idas e vindas do técnico Ivo Wortmann, entendi a posição da diretoria coxa-branca, que humildemente tentou recompor uma estrutura que havia sido desfeita, mas não posso deixar passar batido o que está acontecendo. Ivo abandonou o Alto da Glória quando o Coritiba ocupava a nona colocação, estava em evolução e provavelmente chegaria ao grupo de elite. Mas o treinador achou que já era o tal e se mandou em busca do ouro de minas, na verdade ouro de tolo, como o tempo mostrou.
Dançou por lá e voltou para cá. Só que o encanto já havia sido quebrado. Até que a vitória contra o Palmeiras deu a impressão de que o coxa poderia ser arrasador, mas foi só impressão. Depois de perder quatro pontos em casa, contra equipes que lutam contra o rebaixamento, o time de Ivo terá que somar 21 pontos em 10 jogos para conseguir uma vaga nas finais. São sete vitórias em dez partidas. Ficou muito difícil. Culpa? Não sei se é o caso, mas que a ilusão do treinador está diretamente ligada à frustração da torcida, isso é óbvio.
A vitória do Atlético sobre a Ponte Preta, para mim, foi surpreendente. Achava que a invencibilidade do técnico Geninho corria sério risco diante da bem entrosada equipe paulista. E minhas desconfianças mostraram-se procedentes logo aos três minutos de jogo, quando Washington cobrou uma penalidade e abriu o marcador. Mas aí o rubro-negro começou a jogar, e como jogou. Não só virou o placar, como aplicou a maior goleada que a Ponte conheceu no campeonato. E olha que os dois times estavam muito próximos na classificação, indicando igualdade técnica, coisa que, ontem, não aconteceu.
Com os pontos conquistados ontem, o Atlético chega aos 31 e fica muito próximo da classificação. Precisa de mais 10 pontos em dez jogos, coisa que parece natural para quem somou os 31 em 17 partidas. A torcida já começa a pensar na colocação em que o time vai acabar a primeira fase e não só na vaga entre os oito melhores.
O Paraná perdeu para o lanterna e agora terá que passar pelo Vitória, no sábado, para continuar dando esperança de classificação a sua torcida. O jogo será um divisor de águas para o tricolor. Se vencer, volta a figurar entre os melhores e continua na luta, mas em caso de derrota ou empate terá sérias dificuldades para chegar à classificação.
Já o Coritiba é um caso à parte. Já discuti as idas e vindas do técnico Ivo Wortmann, entendi a posição da diretoria coxa-branca, que humildemente tentou recompor uma estrutura que havia sido desfeita, mas não posso deixar passar batido o que está acontecendo. Ivo abandonou o Alto da Glória quando o Coritiba ocupava a nona colocação, estava em evolução e provavelmente chegaria ao grupo de elite. Mas o treinador achou que já era o tal e se mandou em busca do ouro de minas, na verdade ouro de tolo, como o tempo mostrou.
Dançou por lá e voltou para cá. Só que o encanto já havia sido quebrado. Até que a vitória contra o Palmeiras deu a impressão de que o coxa poderia ser arrasador, mas foi só impressão. Depois de perder quatro pontos em casa, contra equipes que lutam contra o rebaixamento, o time de Ivo terá que somar 21 pontos em 10 jogos para conseguir uma vaga nas finais. São sete vitórias em dez partidas. Ficou muito difícil. Culpa? Não sei se é o caso, mas que a ilusão do treinador está diretamente ligada à frustração da torcida, isso é óbvio.