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Endividados

Corinthians e São Paulo gastam alto para tentar competir no alto da tabela

Thiago Braga - Folhapress
01 set 2021 às 13:30
- Pixabay
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Em tentativa de diminuir a diferença técnica em relação a Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras, a dupla Corinthians e São Paulo saiu às pressas, na reta final para o fechamento da janela de transferência, para reforçar os elencos.


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O time do Parque São Jorge já havia contratado Giuliano e Renato Augusto quando anunciou a chegada de Roger Guedes no fim da semana passada e nesta segunda-feira (30) fechou com Willian. Nesta terça (31), confirmou o lateral direito João Pedro, ex-Porto.

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Já o Tricolor acertou as contratações, por empréstimo, do meio-campista uruguaio Gabriel Neves, junto ao Nacional, do Uruguai, e do atacante argentino Jonathan Calleri, ambos até dezembro de 2022, com opção de compra.

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Embora os dois clubes tenham cortado custos recentemente, a dívida elevada tanto do Timão quanto do Tricolor gera desconforto. O Alvinegro deve, no total, R$ 956,9 milhões. Já os débitos do São Paulo estão na casa dos R$ 600 milhões.


"O Corinthians não tem a menor capacidade financeira, aumentou sua dívida fiscal em mais de R$ 100 milhões. Só por responsabilidade, o clube deveria pensar em reduzir dívidas e custos com o departamento de futebol, que tem valor astronômico", dispara Amir Somoggi, especialista em gestão e marketing no esporte.

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Uma vantagem do Timão nas contratações é que todos os acertos foram com jogadores que estavam livres no mercado. Assim, não foi preciso desembolsar nenhum valor para outros clubes cederem os atletas. Bastaram acordos com eles e com seus empresários.


"O Willian e o Roger abriram mão de muito dinheiro para jogar no Corinthians. O principal fator foi a vontade dos jogadores", disse o presidente Duilio Monteiro Alves ao SporTV.

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Embora não tenha detalhado a operação, o Corinthians vai pagar a Giuliano, Renato Augusto, Roger Guedes e Willian o teto salarial do clube, cerca de R$ 700 mil mensais, além de luvas (premiação dada ao atleta na assinatura do contrato) e comissões a intermediários.


"Pelos números de junho, apesar da forte redução em alguns custos, como administrativo e de negociação de atletas, ainda não dá para ver mudanças com pessoal. E a parte social segue com perdas, de forma que a dívida do clube até aumentou no período", analisa o economista César Grafietti.

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No limite


Eliminado da Libertadores e ainda na parte debaixo da tabela após um início fraco no Campeonato Brasileiro, o São Paulo também correu para se reforçar. Só que, diferentemente do rival, teve de pagar US$ 600 mil (R$ 3 milhões) para contar com Calleri e Gabriel Neves por empréstimo.

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A dívida são-paulina, porém, é menor que a do Alvinegro. O clube também conseguiu reduzir a folha salarial em R$ 1 milhão só com a saída de Hernanes. Por fim, anunciou recentemente novos contratos de patrocínio com Sportsbet.io e Roku, que vão render R$ 20 milhões aos cofres tricolores em 2021. Mas a folha salarial do time segue inchada, ultrapassando os R$ 15 milhões mensais.


"O problema do São Paulo foi a incapacidade que o clube teve antes da pandemia de crescer em marketing e com sócio-torcedor. E tem um custo elevado", critica Amir Somoggi.


"O caso de Daniel Alves é emblemático. Trouxeram o atleta ganhando mais de R$ 1 milhão por mês e não geram receita de marketing condizente com esse custo. Os clubes têm de entender que um plano de negócios se faz com crescimento de receitas e controle de custos. Não dá para pagar salário de R$ 1 milhão se não tem retorno de marketing e condições de trazer o dinheiro para manter um custo tão elevado."

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