O uruguaio Jorge Larrionda e o italiano Roberto Rosetti, cujos erros na Copa do Mundo da África do Sul reacenderam a discussão sobre o auxílio da tecnologia para a arbitragem, foram cortados da lista dos mediadores que apitarão no restante da competição.
No último domingo, na partida que a Alemanha goleou a Inglaterra por 4 a 1, nas oitavas de final do Mundial, Larrionda e o seu auxiliar Maurício Espinosa não viram que a bola chutada por Lampard cruzou a linha do gol. Caso tivessem validado o lance, a seleção inglesa teria anotado, naquele momento, o tento de empate.
No mesmo dia, no duelo entre Argentina e México, Roberto Rosetti não anulou o gol de Tevez. O jogador argentino estava em clara posição de impedimento, o que gerou protestos dos mexicanos. Nesta terça-feira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu desculpas às duas seleções que foram prejudicadas e disse que a entidade promoverá um debate sobre a introdução dos recursos tecnológicos no futebol.
O malinês Koman Coulibay, que anulou um gol legal dos Estados Unidos contra a Eslováquia, na segunda rodada da primeira fase, também não foi citado na lista. O jogo terminou empatado em 2 a 2. Quem continua na competição é Carlos Eugênio Simon, que está a um jogo de igualar o recorde do francês Joel Quiniou, que foi árbitro em oito partidas de Copa do Mundo.
Porém, apesar de estar na relação, não há garantia de que o brasileiro seja escalado para apitar em um confronto nesta fase final da competição. No Mundial da África do Sul, o gaúcho está sendo auxiliado por Altemir Hausmann e Roberto Braatz.