A primeira rodada da Copa do Mundo terminou nesta quarta-feira, com os jogos do Grupo H. E com eles veio a primeira zebra: a Espanha, considerada a mais forte candidata ao título, perdeu por 1 a 0 para a Suíça, em Durban. Na outra partida, o Chile derrotou Honduras também por 1 a 0.
Das seleções tradicionais, a Fúria foi a única a ser derrotada. Alemanha, Argentina e Brasil venceram, sendo que só a primeira encheu os olhos: goleou a Austrália por 4 a 0 e ainda tirou o pé. A Itália, como de costume, empatou: 1 a 1 com o Paraguai, tendo saído atrás no placar.
Se contagia pela alegria dos torcedores, em especial os sul-africanos, o Mundial decepciona pela fraquíssima quantidade de gols: apenas 25 em 16 jogos, média de aproximadamente 1,5 por partida. Apenas dois confrontos tiveram mais de dois tentos: Alemanha 4 x 0 Austrália e Brasil 2 x 1 Coreia do Norte. O placar de 1 a 0 foi o que mais se repetiu: seis vezes.
Nenhum jogador marcou mais de um gol. Ou seja, a Copa tem 25 artilheiros. Nenhum dos atacantes apontados como favoritos a goleadores balançou a rede: Messi, Cristiano Ronaldo, Rooney, David Villa, Fernando Torres, Luís Fabiano...
A bola Jabulani, tão contestada pelos jogadores antes da Copa, não proporcionou tantos gols de longa distância como se pensava: apenas Dempsey, dos Estados Unidos, e Koren, da Eslovênia, marcaram de fora da área. Mas ambos contaram com a providencial ajuda dos goleiros adversários: Green, da Inglaterra, e Chaouchi, da Argélia, respectivamente.
Como já era esperado, as vuvuzelas soaram forte nos estádios e praticamente anularam os gritos das torcidas. A maioria dos jogadores - exceto os das seleções africanas - reclamou da dificuldade para se comunicar durante os jogos. A Fifa chegou até a estudar a possibilidade de proibir a entrada dos instrumentos, mas desistiu da ideia.