O técnico interino da seleção brasileira masculina de futebol minimizou o tropeço da equipe que cedeu ao empate de 1 a 1 contra a Venezuela na noite de quinta-feira (12), pela terceira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México.
O resultado empurrou o Brasil para a vice-liderança das Eliminatórias, o que não ocorria há 29 rodadas. A seleção soma sete pontos, após duas vitórias (Bolívia e Peru) e um empate. Na primeira colocação está a Argentina, com nove pontos, após três triunfos seguidos, o último deles contra o Equador, por 1 a 0, também na noite de quinta (12).
"Não achei que o time jogou mal. A gente criou chances para fazer o segundo, terceiro, quarto. E a gente não fez. E a gente cedeu contra-ataques que não deveria. No gol da Venezuela, principalmente, a gente falhou no que não deveria. Poderia ter ajustado a marcação e não oferecer a chance de o jogador finalizar. Não acho que a equipe fez uma partida ruim", disse o treinador durante coletiva após a partida na Arena Pantanal, em Cuiabá.
Leia mais:
Instalação das novas torres de iluminação do Estádio do Café entra nos estágios finais em Londrina
Guardiola se anima com o Brasil, e CBF prepara 'grande jogada', diz site
FEL abre cadastro para eventos no autódromo Ayrton Senna em 2025
Zubeldía não conta com dupla gringa e São Paulo aguarda para definir futuro
Venezuela se reinventa em campo e busca o empate contra o Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA 26™#Somos26 | #WCQ
Publicidade— Copa do Mundo FIFA 🏆 (@fifaworldcup_pt) October 13, 2023
A última vez que o Brasil não figurou no topo da tabela das Eliminatórias foi na campanha do ex-técnico Dunga, na segunda vez que ele comandou o escrete canarinho, de julho de 2014 a junho de 2016. Ao fim deste período, a seleção era a sexta colocada na tabela, fora da zona de classificação para a Copa do Mundo da Rússia (2018).
Dunga foi demitido do cargo e substituído pelo técnico Tite. O Brasil emplacou quatro vitórias seguidas, retornou a liderança e lá se manteve até a noite de ontem.
O cenário da disputa por uma vaga no próximo Mundial é bem diferente de sete anos atrás. Com o aumento do número de equipes participantes na Copa - serão 48 seleções - também subiu de quatro para seis o total de vagas diretas para o Mundial, e ainda há a possibilidade de mais uma na repescagem.
Além do Brasil, outros nove países buscam a classificação nas Eliminatórias: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
O próximo confronto da seleção será na terça-feira (17), contra o Uruguai, em Montevideu. O jogo, válido pela quarta rodada – ao todo são 18, com partidas de turno e returno – está programado para às 21h (horário de Brasília), no estádio Centenário. Se derrotar os uruguaios, os brasileiros podem retornar à liderança, desde que a Argentina não vença o Peru, na mesma rodada.
"Não dá para ficar fazendo previsão. A gente tem que estar preparado para todos os cenários. Existe uma tendência de que o Uruguai, até pela maneira com a qual o seu treinador gosta que o time jogue, de ser mais agressivo e marque mais adiantado. Tente propor mais o jogo. É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer no jogo", disse o treinador, que assumiu interinamente a seleção em julho, até a chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti, cujo contrato com o Real Madrid termina em julho de 2024.