O Conselho Deliberativo do Atlhetico aprovou por unanimidade a mudança do nome da Arena da Baixada de Joaquim Américo para Mario Celso Petraglia. A assembleia extraordinária foi realizada na noite da última segunda-feira (26), em Curitiba.
Em seu site oficial, o Athletico comemorou a decisão dos conselheiros e frisou que a mudança celebra o legado de Petraglia. "O novo nome institucional homenageia quem acreditou em um sonho, reconstruiu o estádio duas vezes e colocou o nome do Athletico Paranaense em uma Copa do Mundo: Mario Celso Petraglia".
E ainda ressaltou "Mais do que uma homenagem, a decisão desta segunda-feira (26) também reconhece e celebra o legado de Mario Celso Petraglia para o estádio, o Athletico Paranaense, Curitiba e o Estado do Paraná. Uma arena que é um símbolo de ambição, entusiasmo, rebeldia e inovação, e que move o Furacão, quase centenário, a cada vez mais conquistas".
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O relacionamento de Petraglia com o Athletico se intensificou a partir de 1995, quando liderou o movimento conhecido na agremiação como a "revolução de 1995". Incomodado com uma goleada por 5 a 1 sofrida para o arquirrival Coritiba no estadual daquele ano, além de R$ 6 milhões em dívidas, ele propôs que o então presidente Hussein Zraika renunciasse ao cargo. Assumiu o clube ao lado dos empresários Ademir Adur e Enio Fornea semanas depois.
Em 1999, inaugurou o centro de treinamento do Caju, um dos mais respeitados e modernos do país, e reformou a Arena da Baixada - o apelido mais comum do estádio. Em 2000, o time disputou pela primeira vez a Libertadores.
Por diversas vezes, disparou contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e foi banido do esporte em 1997 por envolvimento em um escândalo de arbitragem com Ivens Mendes, ex-presidente da extinta Conaf (Comissão Nacional de Arbitragens do Futebol), e Alberto Dualib, do Corinthians. A pena foi derrubada pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) quase um ano depois.
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