Em poucas horas, o Japão tentará se juntar a um seleto grupo de países que já pousaram na Lua. A tentativa, por sinal, empregará uma estratégia nunca antes tentada para o pouso e com níveis de precisão também nunca antes alcançados.
Até hoje, somente Estados Unidos, Rússia (na verdade, a União Soviética), China e Índia tiveram sucesso em pousos na Lua.
Os primeiros pousos com uso de robôs ocorreram em 1966. A União Soviética, em fevereiro daquele ano, chegou ao solo lunar com o Luna 9. Em junho do mesmo ano foi a vez dos EUA, com Surveyor 1.
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Em 1969 vieram os históricos primeiros passos da humanidade na Lua, com a missão Apollo 11. Na ocasião, Neil Armstrong e Buzz Aldrin caminharam sobre a superfície lunar.
Já o último pouso lunar do século 20 feito por um robô ocorreu em agosto de 1976, com a missão Luna 24, da União Soviética.
Décadas depois, em 2013, a China pousou no satélite natural, com equipamento robótico.
E, finalmente, no ano passado, a Índia também conseguiu o feito.
O Japão confia na Slim (sigla para Smart Lander for Investigating Moon, ou Pousador Inteligente para Investigação da Lua) para concretizar o objetivo do pouso lunar. É a primeira tentativa estatal japonesa de tal feito. De 2007 a 2009, o país empreendeu a bem-sucedida missão orbital de mapeamento lunar, a partir da espaçonave Selene (também chamada de Kaguya).
O histórico recente do país, porém, não é positivo, considerando que a primeira tentativa dos japoneses de pousar um artefato na Lua, em 2023, a partir da empresa nipônica ispace, falhou ao tentar chegar à superfície do satélite natural.
A sonda japonesa que tentará o pouso nesta sexta entrou em órbita da Lua em 25 de dezembro. Ela vem manobrando recentemente para aumentar a aproximação com a superfície, até estar a 15 km dela. É a partir daí que começa a descida até a cratera Shioli.
Na inédita estratégia de pouso, o módulo descerá na vertical e, após tocar as pernas traseiras no solo, se assentará na horizontal.