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Polêmica

Relembre os principais vilões e os recordes de rejeição do BBB

Leonardo Volpato - Folhapress
10 jan 2022 às 16:03

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- Divulgação
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Big Brother que é Big Brother precisa ter alguém que o público ame odiar. A tradição de escolher os vilões de cada edição acontece desde o início dos anos 2000 quando o reality dava as caras no país. A cada temporada, há os participantes que se destacam, seja para o bem ou para o mal.


E se os campeões de cada edição ficam marcados, os vilões também permanecem na memória do telespectador. A primeira delas, até hoje lembrada, é Tina, do BBB 2. Foi ela quem se tornou protagonista de uma das cenas mais lendárias de todas as edições quando bateu panela e desarrumou as roupas de seus concorrentes. Acabou eliminada no segundo Paredão.

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O caubói Alberto, do BBB 7, também foi um vilão bastante comentado no ano de 2007 quando se virou contra Diego Alemão e Íris Stefanelli, colocando-os em um mesmo Paredão com Fani Pacheco, o triângulo amoroso da edição.

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O público não gostou disso, pois, além de ambos (Alemão e Íris) serem os queridinhos do programa, Alberto havia ganho a liderança após uma desistência do próprio Alemão em uma prova que durou 21 horas. Posteriormente, Alberto deixou a competição com 85% dos votos do público.

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Em 2010, Tessália foi considerada a vilã do jogo. Na ocasião, criou polêmica ao se envolver com Michel, que tinha uma namorada fora da casa, e também por criticar as demais mulheres de confinamento. Acabou eliminada com 78% dos votos.


Mas alguns dos vilões da casa mais vigiada do Brasil nem precisaram passar por um Paredão para serem eliminados. Um exemplo foi o cirurgião plástico Marcos Harter, do BBB 17. Ele acabou expulso do reality por supostamente ter agredido Emilly Araújo, com quem tinha uma relação tóxica.

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Ele chegou a ser indiciado pela Polícia Civil que entrou na casa do BBB na época. Em pedido público de desculpas, Harter disse, em 2017, que não teve "intenção de machucar" e culpou a pressão sofrida dentro do programa pelas atitudes de pegar a moça pelo braço, a encurralar na parede e fazer pressão psicológica sobre ela.


Ana Paula Renault, do BBB 16, foi uma vilã diferente. Apesar de ter destilado comentários polêmicos dentro do confinamento, como quando chamou um colega de pedófilo e disse que achava que todo mundo deveria ser machista, caiu nas graças do público e foi salva de alguns paredões. Em um deles, fake, ela se sagrou vencedora e pêde retornar ao jogo gritando o famoso bordão "olha ela". Mas depois de dar tapas no rosto de Renan acabou sendo expulsa da competição.

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Mais recentemente, o nível de vilania parece ter aumentado em grande escala. As edições 20 a 21 do Big Brother Brasil apresentaram muitos deles ao público. A edição de 2020 foi a primeira que uniu anônimos com celebridades. E um dos famosos foi considerado vilão: o ginasta Petrix.


Acusado de assédio e envolvido em polêmicas, Petrix foi o segundo eliminado em um paredão quádruplo com 80,27% dos votos. A saída se deu muito em função de uma confusão na primeira festa em que o ginasta foi acusado por internautas de pegar nos seios de Bianca Andrade, a Boca Rosa.

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Alguns dias depois, Petrix foi acusado novamente de cometer assédio sexual com Boca Rosa. Um vídeo mostrava o esportista esfregando o quadril na blogueira durante um abraço. Em outra festa, Petrix foi acusado de roçar a genitália na cabeça de Flay.


Na mesma edição, Hadson acabou eliminado após tentar implementar uma espécie de teste de fidelidade contra as mulheres comprometidas no reality. A ideia era fazer com que elas se queimassem. Porém, ele e Lucas foram os mais queimados da edição e considerados machistas no game.

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Chegando à edição de 2021, também não foram poucos os vilões e os rejeitados. Aliás, o BBB 21 foi recorde no que diz respeito a rejeição. Karol Conká é a mais nova detentora do posto, já que deixou a competição com mais de 99% dos votos. Os fãs do reality não engoliram a forma como ela tratou Lucas Penteado, que desistiu do jogo. Em determinado momento, ordenou que ele se retirasse da mesa onde se alimentava.


Algo semelhante aconteceu com o comediante Nego Di, eliminado com mais de 98%. Depois de ter firmado uma amizade com Penteado, se voltou contra ele e foi protagonista de brigas grandiosas. Lucas Penteado deixou o jogo por se sentir rejeitado de todas as formas e por não ter tido apoio na casa.

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A rejeição em percentual na hora da eliminação nem sempre pode medir a vilania dos competidores, já que o próprio Paredão sofre uma alteração significativa ao longo das edições, passando de duplo para triplo. Aline, do BBB 5, por exemplo, teve 95% dos votos na disputa com a atriz Grazi Massafera.


Veja abaixo a lista dos competidores com maior percentual de votos:

1º: Karol Conká (BBB 21): 99,17%

2º: Nego Di (BBB 21): 98,76%

3º: Viih Tube (BBB 21): 96,69%

4º: Aline (BBB 5) - 95%

5º: Patricia Leite (BBB 18) - 94,26%

6º: Felipe Cobra (BBB 7) - 93%

7º: Nayara Helena (BBB 18) - 92,69%

8º: Rafael Leandro (BBB 12) - 92%

9º: Rogério Padovan (BBB 5) - 92%

10º: Projota (BBB 21) - 91,89%

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