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BBB 22

Natália Deodato começou a trabalhar aos 8 anos e sonha ser atriz

Leonardo Volpato - Folhapress
10 fev 2022 às 17:00
- Divulgação
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As coisas na vida de Natália Deodato, 22, mineira da cidade de Sabará (MG), sempre foram muito precoces, seja no primeiro emprego, nos sonhos iniciais e até no casamento. Desde a infância, a participante do Big Brother Brasil 22 (Globo) sabia que teria de fazer tudo o que pudesse para dar uma vida melhor para a mãe, Daniela, 37, que a teve aos 15 anos.


"Com oito anos ela foi vender bombom para ajudar a família. Depois, aos nove, desenvolveu vitiligo, doença autoimune que a fez sofrer muito bullying na escola. Ela sempre quis ser muito independente e, mesmo chateada com o que falavam de sua pele, resolveu tentar ser modelo com vitiligo", conta Daniela sobre a filha, hoje modelo e designer de unhas.

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Naquela altura, por volta dos 15 anos, começou um tratamento bastante doloroso para tentar se ver livre da doença, mas depois resolveu abandonar e assumir essa condição. Ela já começava a fazer os primeiros eventos e promover festas. Foi então que conheceu um rapaz que, na ocasião, parecia que seria o amor de sua vida. Casou com 16 anos, mas o matrimônio só durou até os 18.

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O desejo de se casar e de ser feliz amorosamente continua em Natália, que hoje se declara uma mulher mais aberta e decidida sobre paixões, crushes e relacionamentos sem muito compromisso. No BBB, após tentar aproximações com Lucas e Rodrigo, ambas fracassadas, ela se aproximou de Eliezer, com direito a beijões e clima quente, além de beijo triplo com ele a Maria.

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Daniela afirma que, caso a moça encontre uma pessoa que a ame e a respeite do jeito que é, ela poderá deixar de lado as paqueras e ficar com um novo amor para sempre.


Natália, no entanto, não deve abrir mão de sua independência, afirma a mãe, que destaca essa como uma das grandes características da filha. "Nunca tive condições de pagar um book de fotos para ela e foi a Natália que foi atrás. Teve de vencer os obstáculos da pele para se tornar modelo", diz a mãe.

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Daniela diz acreditar que o desejo da filha de ajudá-la vem desde que Natália era pequena. A mãe tinha apenas 15 anos, uma filha bebê e sem muitas condições financeiras, quando teve que sair para trabalhar, deixando a filha com a avó. Para ela, foi por isso que Nat criou responsabilidade desde cedo.


"Fui trabalhar numa lanchonete das 17h às 4h. Só depois conheci o meu atual esposo e iniciei um trabalho com unhas em salão. Nunca tivemos uma vida estabilizada e por isso que ela sempre quis me ajudar", reforça Daniela que só no ano passado teve a oportunidade de concluir o ensino médio. Agora, cursa enfermagem na faculdade.

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Hoje em dia, Daniela trabalha como copeira, na parte da manhã, em banco e, de tarde, engata suas funções no salão. Durante a pandemia, Natália se juntou à mãe para ajudar no ramo da beleza. Mas desde criança ela já parecia entender do assunto.


"Ela já fazia unha com nove anos, só de olhar. Depois aprendeu a mexer com maquiagem, mas nunca fixou no salão igual agora na pandemia nos últimos três anos", diz.

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Essa disciplina de não ter tempo ruim para o trabalho fez com que Natália desenvolvesse uma certa liderança. "Essa qualidade chegou com a maturidade. Minha filha sabe coordenar, lidar com pessoas para que todos gostem dela como ela é", opina. "Se ela receber ligação de trabalho para qualquer coisa ela vai, não importa o horário", emenda.


"Ela é uma menina correta, perfeccionista, o que é certo é certo e errado é errado. Fala na cara e é bem autêntica", defende a mãe coruja, bastante satisfeita com a criação que deu a ela e com a chance de ouro que a filha agora tem nas mãos.

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SONHOS PÓS-REALITY


Durante participação no Big Brother Brasil 22, Natália tem sido bastante intensa. Já foi a dois Paredões, ganhou imunidade, chorou, brigou, ficou com ciúme de Lucas com Eslovênia com direito a arremesso de objeto na parede, teve vídeo íntimo vazado na internet e sofreu rejeição após tentar beijar Rodrigo.

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Diante de tudo isso, a mãe dela, Daniela, faz um balanço da moça no jogo. "Orgulhosa de vê-la chegar onde chegou. A Natália tem vencido obstáculos, conseguido se levantar, não tem se entregado e tem sido ela mesma. Em relação a alianças e convivência, a vejo ainda começando a se adaptar", reflete Daniela.


Na Casa, Natália, que já havia se inscrito outras quatro vezes para o reality, não se dá muito bem com Maria e Eslovênia, mas a mãe aponta que esse tipo de comportamento é exclusivo para dentro do reality e não reflete sua vida. "Aqui fora todo mundo sempre gostou dela, nunca teve problemas de relacionamento."


Na opinião da copeira, o maior erro de Natália seria ela duvidar de sua capacidade de vencer. "Só ela pode atrapalhar o próprio desempenho, sair do foco. Nos Paredões, já deu uns dez infartos na família. Coração já está mais forte agora", analisa.


Fora do programa, a ideia é que Natália estude atuação e realize seu grande sonho: ser atriz. A mãe torce para que a exposição em rede nacional renda a ela uma chance na própria Globo. "Ela é talentosa, empoderada, não tem medo e vai em frente. Quando ela entrou no jogo não foi só para ser famosa, ela quer ganhar a grana e mudar nossas vidas. Vamos torcer para tudo dar certo", conclui.

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