Alerta
Semanas atrás, quando foi cogitada a vinda dos Dead Kennedys ao Brasil, os fãs da banda não conseguiam acreditar na notícia. Mas o fato foi confirmado. Esta, que é considerada (ao lado dos Sex Pistols) como a banda punk mais importante da história, estará tocando no Brasil entre os dias 2 e 9 de dezembro, passando por Curitiba, São Paulo, Santos, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A capital paranaense será o pontapé inicial da turnê. O show de Curitiba acontece neste domingo, 2 de dezembro, no Moinho São Roque.
Os produtores brasileiros foram bastante espertos em trazer o grupo poucos meses após seu retorno, ocorrido em setembro deste ano, num show super concorrido em Los Angeles. No entanto, a banda não se apresentará com sua formação clássica. O célebre vocalista Jello Biafra não estará presente. Em seu lugar estará Brandon Cruz, da banda punk Dr.Know. Os demais músicos são o guitarrista East Bay Ray, o baixista Klaus Flouride e o baterista D.H. Pelligro.
O desfalque se deve a uma briga judicial entre o antigo vocalista e os demais músicos, que acusaram Biafra de de não lhes pagar os royaties pelas vendas dos CDs dos Dead Kennedys. Jello Biafra perdeu os direitos sobre toda a discografia dos Dead Kennedys, que até então era lançada por seu próprio selo, a Alternative Tentacles. Os "novos" Dead Kennedys estão remasterizando e relançando os discos.
Confrontos judiciais e perseguições de todo tipo sempre foram uma constante para os Dead Kennedys, que já foram considerados por cristãos e políticos de direita como a mais perigosa banda no hardcore. O discurso agressivo de suas letras revolucionárias muitas vezes chamava mais a atenção do que a música. Seu primeiro compacto, "California Über Alles", de 1978, era um ataque a Jerry Brown, na época governador do estado.
Só para citar um exemplo, em 1985, a banda foi processada por uma lei antiobcenidade sobre a acusação de estarem distribuindo pornografia para menores. Tudo porque o encarte do quarto disco, Frankenchrist, trazia uma ilustração de um pênis e de um ânus feita pelo artista suíço H.R. Giger (o mesmo da série Aliens). A amarga batalha judicial durou dois anos. A banda venceu na justiça, mas até o processo terminar, o grupo já havia se dissolvido. Os Dead Kennedys sumiram em 1978, encerrando suas atividades em 1986. Com o repentino retorno do grupo, alguns de seus clássicos como "Hollyday in Camboja", "Let's Lynch the Landlord" e "California Über Alles" poderão ser conferidos ao vivo pelos fãs.
Serviço:
Dead Kennedys
Data: 2 de dezembro, domingo
Abertura: Pelebrói Não Sei, Limbonautas e Rivets
Local: Moinho São Roque
Endereço: R. Westphalen, 4.000
Ingressos: R$ 15 para os primeiros 1.000. Depois vai para R$ 20. Venda antecipada nas lojas Barulho Records (Omar Shopping) e CD Club (Shopping Curitiba)
Data: 02 de dezembro, domingo
Horário: a casa abre às 18h. O primeiro show começa às 20h30
Site: Site: " target=blank>
Os produtores brasileiros foram bastante espertos em trazer o grupo poucos meses após seu retorno, ocorrido em setembro deste ano, num show super concorrido em Los Angeles. No entanto, a banda não se apresentará com sua formação clássica. O célebre vocalista Jello Biafra não estará presente. Em seu lugar estará Brandon Cruz, da banda punk Dr.Know. Os demais músicos são o guitarrista East Bay Ray, o baixista Klaus Flouride e o baterista D.H. Pelligro.
O desfalque se deve a uma briga judicial entre o antigo vocalista e os demais músicos, que acusaram Biafra de de não lhes pagar os royaties pelas vendas dos CDs dos Dead Kennedys. Jello Biafra perdeu os direitos sobre toda a discografia dos Dead Kennedys, que até então era lançada por seu próprio selo, a Alternative Tentacles. Os "novos" Dead Kennedys estão remasterizando e relançando os discos.
Confrontos judiciais e perseguições de todo tipo sempre foram uma constante para os Dead Kennedys, que já foram considerados por cristãos e políticos de direita como a mais perigosa banda no hardcore. O discurso agressivo de suas letras revolucionárias muitas vezes chamava mais a atenção do que a música. Seu primeiro compacto, "California Über Alles", de 1978, era um ataque a Jerry Brown, na época governador do estado.
Só para citar um exemplo, em 1985, a banda foi processada por uma lei antiobcenidade sobre a acusação de estarem distribuindo pornografia para menores. Tudo porque o encarte do quarto disco, Frankenchrist, trazia uma ilustração de um pênis e de um ânus feita pelo artista suíço H.R. Giger (o mesmo da série Aliens). A amarga batalha judicial durou dois anos. A banda venceu na justiça, mas até o processo terminar, o grupo já havia se dissolvido. Os Dead Kennedys sumiram em 1978, encerrando suas atividades em 1986. Com o repentino retorno do grupo, alguns de seus clássicos como "Hollyday in Camboja", "Let's Lynch the Landlord" e "California Über Alles" poderão ser conferidos ao vivo pelos fãs.
Serviço:
Dead Kennedys
Data: 2 de dezembro, domingo
Abertura: Pelebrói Não Sei, Limbonautas e Rivets
Local: Moinho São Roque
Endereço: R. Westphalen, 4.000
Ingressos: R$ 15 para os primeiros 1.000. Depois vai para R$ 20. Venda antecipada nas lojas Barulho Records (Omar Shopping) e CD Club (Shopping Curitiba)
Data: 02 de dezembro, domingo
Horário: a casa abre às 18h. O primeiro show começa às 20h30
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