O crescimento do forró universitário tornou-se um fenômeno. Antes restrito a bailes freqüentados por adolescentes de classe média, o estilo chegou à grande mídia, fazendo com que o mercado fonográfico aposte em dezenas de lançamentos, seja de grupos novos ou veteranos. Muito disso deve-se ao sucesso da banda Falamansa, que chegou a vender um milhão e meio de cópias de seu primeiro CD, "Deixa Entrar...", um fenômeno de vendas.
Apesar de ter perdido um pouco do fôlego, o forró universitário continua forte em todo o Brasil. Por este motivo, o Moinho São Roque vai se transformar num grande arrasta-pé nesta sexta-feira, dia 18 de outubro, graças ao show do já citado Falamansa. No dia seguinte, o grupo segue para Guarapuava, onde se apresenta no Centro de Eventos Pahy, dentro do Farol. O maior nome do forró-pé-serra atual estará desfilando as canções de seu dois álbum. Entre os hits, estão "Rindo À Toa" e "Xote das Meninas".
A história do Falamansa teve início em 1996, quando Ricardo Cruz (Tato) saiu de Piracicaba para cursar publicidade na universidade Mackenzie, em São Paulo. Passou a freqüentar bailes de forró, após uma viagem a Itaúnas, no Espírito Santo, berço da recente onda de forró universitário. Em casa compunha algumas músicas no melhor estilo Luiz Gonzaga.
Leia mais:
É preciso expor a violência doméstica, diz atriz Leticia Birkheuer em volta ao teatro
Funcart tem inscrições abertas para curso de teatro para pessoas acima de 40 anos em Londrina
Sob aplausos, a multifacetada artista Nitis Jacon é sepultada em Arapongas
Londrina: Espetáculos teatrais da Funcart serão neste sábado
Quando abriram-se as inscrições para o 3º Festival de Música do Mackenzie, inscreveu uma delas, "Asas", mesmo sem ter uma banda formada. Entre 160 inscritos, o Falamansa estava entre os 20 classificadas. Em pouco tempo reuniu músicos para executar a canção ao vivo. Convocou o amigo Douglas Capalbo (Alemão), um zabumbeiro que conheceu no KVA, um centro cultural onde ambos realizavam discotecagem de forró. Por indicação de Alemão, foi chamado o triangleiro André Canonico (Dézinho). Fechavam o time o baixista Augustinho e uma flautista Lígia Tozello.
Com apenas duas tardes de ensaio, "Asas" tirou segundo lugar na categoria música própria. Este foi o grande incentivo para que a banda continuasse a tocar. No entanto, o baixista e a flautista deixaram o grupo, pois tinham outros projetos em andamento. Para dar a base rítmica perdida com as duas saídas, entrou o sanfoneiro Valdir do Acordeon, renomado instrumentista que já foi músico de apoio de Oswaldinho do Acordeon e Lecy Brandão. Assim estava fechada a formação até então clássica do Falamansa, com quatro instrumentos consagrados do forró: triângulo, zabumba, acordeon e violão. Hoje o grupo possui dois CDs gravados: "Deixa Entrar..." (2000) e "Essa é Pra Vocês" (2001).
Serviço:
Show com Falamansa
Data: 18 de outubro, sexta-feira
Local: Moinho São Roque - CURITIBA
Endereço: R. Westphalen, 4.000
Horário: 22h30
Entrada: R$ 12 (antecipado para os mil primeiro), R$ 15 (antecipado, depois dos mil primeiros) e R$ 20 (na portaria)
Informações: 333-3964
Data: 19 de outubro, sábado
Local: Centro de eventos Pahy (Farol) - GUARAPUAVA