O Festival Internacional de Londrina (Filo) acabou no último domingo (29). Durante os dias 10 e 26 de junho, 50 espetáculos - totalizando 100 apresentações - subiram aos palcos da 43ª edição do evento.
A organização do festival informou que a arrecadação das bilheterias e as cotas de patrocínio serão suficientes para cobrir o orçamento de R$1,5 milhão empregado nas atividades. A lotação das salas, aliás, é um dos pontos positivos, já que praticamente 90% dos ingressos disponíveis foram comercializados.
"O Festival movimentou a cidade em vários aspectos. Além do fator econômico, também notamos a ampliação do perfil do público nos espetáculos. Percebemos a presença de muita gente nova. É a cidade se envolvendo com o Filo ainda mais, a cada ano", destaca o diretor do festival, Luiz Bertipaglia.
A programação proporcionou um passeio por experimentações e tendências, pela vanguarda das artes cênicas, numa viagem a 12 países e a várias partes do Brasil. Londrina teve uma amostra da produção cênica da Alemanha, Itália, França, Portugal, Bélgica, Espanha, Finlândia, Uruguai, Chile, Argentina e da China, numa co-produção com a Suíça.
Do Brasil, a cidade recebeu montagens vindas de 12 cidades de oito estados brasileiros. Também reencontrou a produção local em um panorama do que é produzido em artes cênicas no berço do Filo, com 15 espetáculos nas mais variadas linguagens: teatro, dança, circo, artes visuais, clowns e música.