"A banda evoluiu muito desde as marchinhas", afirma a regente paulista, Mônica Giardini. O público que prestigiar a apresentação da Banda Sinfônica do 29° Festival de Música de Londrina, na quinta-feira, às 20h30, no Teatro Ouro Verde (R:Maranhão,85), terá noção desta evolução. O espetáculo é aberto ao público.
Giardini escolheu um repertório bem diversificado que mostra desde as músicas populares até as eruditas e compositores das mais diversas nacionalidades: húngaro, americano, holandês e os brasileiros.
"Escolhi o repertório pensando na diversidade pedagógica para os alunos e também no público", afirma Giardini. "Com esta diversidade conseguimos mostrar um panorama da música para banda sinfônica do mundo inteiro".
Giardini afirma que todos os alunos que se inscreveram para participar da banda, foram aceitos. "Não discriminamos ninguém", afirma a regente. São cerca de 60 integrantes, de adolescente a terceira idade. Todos com um nível médio de conhecimento de música.
Para quem não sabe, a banda sinfônica se difere da orquestra sinfônica pela presença de saxofones e ausência de instrumentos de cordas. A banda do 29° FML tem 6 flautas, 10 clarinetes, 1 clarone, 1 fagote, 6 saxofones, 4 trompas, 8 trompetes, 8 trombones, 1 bombardino, 2 tubas, 8 percussões, 2 oboés.
O coral infantil do FML, segundo Giardini, foi convidado para fazer uma apresentação solo. "Eles vão cantar Ciranda da Bailarina de Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda", afirma. No repertório tem ainda: "Tutti-Frutti", de Friegyes Hidas; "Latino Mexicana", de Alfred Reed; "Symphony of Praise", de Ted Huggens; "Rhapsodic Concertante", de Lennie Niehaus e "Mancini Magic", de Henry Mancini.