Há 42 anos pintando marinhas e retratos, o artista plástico auto-didata Arthur Freitas só agora expõe seus quadros, numa retrospectiva, no Espaço Cultural da Biblioteca Central da PUC-PR. A mostra permanece no local até o dia 18.
Usando a técnica acrílica sobre tela, o pintor conta que nunca expôs porque não conseguia acumular um número suficiente de telas. "Vendia sempre antes", conta.
Parnanguara de nascimento, Arthur Freitas lembra-se de um amigo do avô, que lhe deu de presente um caderno de desenho com páginas em branco. "Era o seo Guido (Guido Viaro), que me estimulava a desenhar também na areia da praia e assim, erguer a pedra fundamental do trabalho de toda uma vida."
A luminosidade é a caracterísitca principal do pintor, que gosta de expressar-se por intermédio de praias, dunas, canoas, árvores e figuras. Ele diz que faz fotografias e depois pinta no estúdio. "Me habituei a trabalhar dessa forma, fazendo retratos."
Seus retratos também fazem parte dessa exposição. Arthur Freitas assinou um contrato com a PUC-PR para pintar os retratos dos reitores que já morreram, numa continuidade do trabalho do mestre De Bonna.
Serviço: Exposição retrospectiva de Arthur Freitas, no Espaço Cultural da Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, até o dia 18.