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Pesquisadora de Londrina relata primeira experiência como jurada do prêmio Estandarte de Ouro

16 mai 2022 às 08:31

Inesquecível, intensa, enriquecedora. São várias as sensações que a professora e pesquisadora cultural Juliana Barbosa sentiu em sua primeira experiência como jurada do prêmio Estandarte de Ouro, considerado o “Oscar” do carnaval carioca. Neste ano, ela teve o privilégio de ser convidada a participar do júri na edição em que o prêmio criado em 1972 pelo jornal O Globo comemorou 50 anos.  


Barbosa, formada em Relações Públicas na UEL (Universidade Estadual de Londrina), é uma profunda conhecedora do carnaval protagonizado pelas escolas de samba do Rio de Janeiro. Não apenas por ser carioca, mas porque fez da paixão por essa manifestação cultural objeto de pesquisa acadêmica. Sua dissertação de mestrado em Estudos da Linguagem na UEL foi sobre o processo de criação dos desfiles das escolas de samba, mediante análise da apresentação da Unidos do Viradouro no carnaval de 2007.


Produção cultural é uma das disciplinas que ela leciona como docente no departamento de Comunicação Social da UFPR (Universidade Federal do Paraná). 


“Foi uma experiência incrível, bem intensa, de muita leitura. Cada dia, umas 400 e poucas páginas para ler sobre as escolas, a sinopse, o samba, o roteiro, que explica cada fantasia, cada ala, destaque, carro alegórico, coreografia, tudo. É um material bem rico que as escolas preparam para o desfile, baseado em muita pesquisa e muita criação artística", afirma ela sobre sua participação como jurada.  


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