Em 2025
Está na praça um novo disco da dupla Chitãozinho e Xororó. Os rapazes que fizeram escola e abriram trilhas para uma legião de duplas sertanejas, acabam de lançar pela Universal o CD "Inseparáveis" que, queiram ou não, tomou um rumo decididamente jovem. Ou pop.
Os irmãos garantem que a viagem musical é uma só; eles não se vêem dando uma guinada para outros ritmos, como "todo mundo está dizendo". Acontece que em 31 anos de carreira os dois sempre se mantiveram antenados, afirma Xororó. Portanto, este trabalho resume-se a uma questão evolutiva.
Em entrevista à Folha 2, Xororó frisou que em décadas de caminhada o duo nunca foi de se acomodar, nem de aproveitar o ritmo do momento. Agora, no 26º disco, ocorreu de entrar um ritmo que é o grito da moda: o forró. Ele está representado em "Galinhada", de Tonny e Kleber. "Não estamos tirando partido da onda, incluímos no repertório porque está de acordo com nosso trabalho. O forró é a música sertaneja do Nordeste", assegura.
Ainda dentro da questão de buscarem outros rumos está um plano – mantido a sete chaves – de apresentações a um outro tipo de público. Mais especificamente, seria um show formatado para teatro para ser concretizado em 2002.
Acostumados a se apresentar a multidões, os artistas fariam uma versão ‘camerística’, cantando um repertório que não é exatamente aquele que sempre cantaram. "Que tipo de música vocês ouvem?", cutucou o repórter. "Não vou responder, já falei o que não devia", encerrou Xororó.
Pois bem, voltando ao disco, a dupla passeia ao som de pegadas nitidamente pop. A modernidade está, inclusive, nos toques eletrônicos programados do country "Vem ni Mim" (Socci/Matta), e em "Meu Café da Manhã", de Maria da Paz e Nino. O Grupo Roupa Nova juntou-se aos irmãos para cantar "Frio da Solidão", versão de "Don’t let me down", de Allan Clarke, um clássico dos Hollies. A gravação, finalmente, marca um encontro que vinha sendo imaginado há dez anos.
Mantendo a postura de nunca se acomodar, Chitãozinho e Xororó sentiram que estavam "entrando na mesmice" de arranjos, repertório e afins. Foi o sinal dado para que diversificassem o panorama. O disco, portanto, "é reflexo da nossa carreira".
Xororó sinaliza o momento em que "Inseparáveis" começou a surgir: foi no ano passado, quando realizaram um grande espetáculo comemorando as três décadas de vida artística. A energia do público era tanta que "sentimos que havia outros 30 anos pela frente. Aí foi pintando o novo repertório".
São 14 faixas, incluindo os dotes da família de Xororó também na composição. "Que Amor é Esse?", vem com as assinaturas de Sandy e Júnior. Naturalmente é uma canção pop. Já o pai dos garotos assina sozinho "100% Adrenalina", sobre a emoção do peão naqueles oito segundos que tenta se manter sobre a montaria (que, aliás, se bate pelo incômodo e pela dor de ter os testículos presos).
"Inseparáveis" poderá ter um quadro sobressalente no show "Irmãos Coragem" – gravado em CD e DVD –, que permanece em cartaz. Será uma prévia aos fãs da dupla sobre o novo espetáculo para 2002, "Adrenalina". Vale lembrar que "Adrenalina" será calcado no disco, enquanto que o outro show a ser produzido também nesse ano, é um projeto que vem para firmar a diferença que faz de Chitãozinho e Xororó mais que uma dupla. Esperar para ver.
Os irmãos garantem que a viagem musical é uma só; eles não se vêem dando uma guinada para outros ritmos, como "todo mundo está dizendo". Acontece que em 31 anos de carreira os dois sempre se mantiveram antenados, afirma Xororó. Portanto, este trabalho resume-se a uma questão evolutiva.
Em entrevista à Folha 2, Xororó frisou que em décadas de caminhada o duo nunca foi de se acomodar, nem de aproveitar o ritmo do momento. Agora, no 26º disco, ocorreu de entrar um ritmo que é o grito da moda: o forró. Ele está representado em "Galinhada", de Tonny e Kleber. "Não estamos tirando partido da onda, incluímos no repertório porque está de acordo com nosso trabalho. O forró é a música sertaneja do Nordeste", assegura.
Ainda dentro da questão de buscarem outros rumos está um plano – mantido a sete chaves – de apresentações a um outro tipo de público. Mais especificamente, seria um show formatado para teatro para ser concretizado em 2002.
Acostumados a se apresentar a multidões, os artistas fariam uma versão ‘camerística’, cantando um repertório que não é exatamente aquele que sempre cantaram. "Que tipo de música vocês ouvem?", cutucou o repórter. "Não vou responder, já falei o que não devia", encerrou Xororó.
Pois bem, voltando ao disco, a dupla passeia ao som de pegadas nitidamente pop. A modernidade está, inclusive, nos toques eletrônicos programados do country "Vem ni Mim" (Socci/Matta), e em "Meu Café da Manhã", de Maria da Paz e Nino. O Grupo Roupa Nova juntou-se aos irmãos para cantar "Frio da Solidão", versão de "Don’t let me down", de Allan Clarke, um clássico dos Hollies. A gravação, finalmente, marca um encontro que vinha sendo imaginado há dez anos.
Mantendo a postura de nunca se acomodar, Chitãozinho e Xororó sentiram que estavam "entrando na mesmice" de arranjos, repertório e afins. Foi o sinal dado para que diversificassem o panorama. O disco, portanto, "é reflexo da nossa carreira".
Xororó sinaliza o momento em que "Inseparáveis" começou a surgir: foi no ano passado, quando realizaram um grande espetáculo comemorando as três décadas de vida artística. A energia do público era tanta que "sentimos que havia outros 30 anos pela frente. Aí foi pintando o novo repertório".
São 14 faixas, incluindo os dotes da família de Xororó também na composição. "Que Amor é Esse?", vem com as assinaturas de Sandy e Júnior. Naturalmente é uma canção pop. Já o pai dos garotos assina sozinho "100% Adrenalina", sobre a emoção do peão naqueles oito segundos que tenta se manter sobre a montaria (que, aliás, se bate pelo incômodo e pela dor de ter os testículos presos).
"Inseparáveis" poderá ter um quadro sobressalente no show "Irmãos Coragem" – gravado em CD e DVD –, que permanece em cartaz. Será uma prévia aos fãs da dupla sobre o novo espetáculo para 2002, "Adrenalina". Vale lembrar que "Adrenalina" será calcado no disco, enquanto que o outro show a ser produzido também nesse ano, é um projeto que vem para firmar a diferença que faz de Chitãozinho e Xororó mais que uma dupla. Esperar para ver.