Com o mote “criança não é mãe”, londrinenses fizeram um ato público neste sábado (15) contra o PL (Projeto de Lei) 1904/2024, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao homicídio simples.
As manifestações contra a proposta, que teve a urgência de tramitação aprovada nesta semana na Câmara dos Deputados, estão sendo realizadas em várias cidades brasileiras.
Em Londrina, a mobilização começou por volta das 10h, no Calçadão da avenida Paraná. Com gritos como “criança não é mãe” e “estuprador não é pai”, o ato reuniu movimentos sociais diversos. O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), foi criticado pela forma como o requerimento de urgência foi aprovado, em uma votação relâmpago.
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A professora Meire Moreno, 41, integrante da Frente Feminista de Londrina, afirma que o projeto de lei assinado pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares é um retrocesso.
“A legislação brasileira que aponta as permissões legais para a situação de abortamento é de 1940. E nós estamos em 2024 e estamos retrocedendo em um direito que é tão fundamental. O direito de termos os nossos corpos preservados, as nossas vidas preservadas, e de interromper uma gravidez fruto de um estupro”, aponta Moreno, que diz que o PL “impactará todas as mulheres e pessoas que podem engravidar”.
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