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Jornalista lança livro sobre assassinatos

27 set 2001 às 19:19

Um assassinato. A polícia procura um responsável. Dois, três... treze mortos. A partir daí, a imprensa, a sociedade civil, o Estado, todos querem um rosto, uma face que dê nome e corpo ao gesto incompreensível. Essa necessidade de personificação, antes mesmo da comprovação de culpabilidade, é o mote do primeiro livro-reportagem do jornalista paranaense Roldão Oliveira Arruda.
Ele estara nesta sexta-feira em Londrina para lançar 'Dias de Ira' e conversar com o público, a partir das 20 horas no Teatro Zaqueu de Melo. Antes, às 19 horas, o poeta Adelino das Mercedes irá declamar alguns de seus versos, acompanhado da turma do projeto Batuque da Caixa, coordenado por Aldo Moraes.
Nascido em Jaguapitã, Roldão escreveu seus primeiros textos noticiosos na Folha de Londrina, no início dos anos 70. Ele assinava a coluna ''Escola Estudantes''. Em 1978, foi para São Paulo e trabalhou nos mais importantes órgãos de comunicação do País, como Movimento, Veja, Istoé, Leia Livros, Folha de S.Paulo e Exame. Atualmente é repórter de O Estado de São Paulo; e foi lá que há dez anos publicou uma reportagem especial sobre os números de assassinatos de menores em São Paulo.
O jornalista se refere a uma onda de assassinatos ocorridos em São Paulo entre 1986 e 1989. Havia apenas uma unidade entre os 13 mortos: o homossexualismo. O caso estava quase encerrado até que supostamente o michê (garoto de programas) Fortunato Botton Neto confessara os crimes e fora apresentado à opinião pública como um doente.

* Leia mais em reportagem de Rodrigo Grota na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira


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