Gusttavo Lima, 35, retomará a agenda de shows, nesta sexta-feira (27), dias após a Justiça de Pernambuco revogar o pedido de prisão contra o sertanejo. O cantor é investigado por suposta participação em esquema de lavagem envolvendo casas de apostas online.
Leia mais:
Rolândia recebe a terceira edição do Festival Vozes da Terra neste sábado
Jota Quest celebra 25 anos com maior turnê da carreira em Londrina
Em Londrina, ativista transfeminista participa de evento cultural neste sábado
Sting anuncia shows em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro para 2025
Músico sobe ao palco em Marabá (PA). O artista vai se apresentar no Plus Festival. No sábado (28), o cantor tem um show marcado em Parauapebas (PA).
Sertanejo apareceu vestido com uma camiseta da casa de apostas ObaBet, na quinta-feira (26), em vídeo de divulgação do show em Marabá. As imagens foram publicadas no Instagram pela organização do evento.
DESEMBARGADOR REVOGA PEDIDO DE PRISÃO
Desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal de Recife, revogou o pedido de prisão contra o músico na terça-feira (24). A decisão também cancelou a suspensão do passaporte do cantor e a aplicação de outras medidas cautelares, como a de eventual porto e posse de arma de fogo.
"Constata-se que as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva [de Gusttavo Lima] e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas. Desconstituída, assim, de qualquer evidência material a justificar, neste momento, a segregação cautela", disse Eduardo Guilliod Maranhão, desembargador.
PEDIDO DE PRISÃO
A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal da Capital de Pernambuco, havia decretado a prisão preventiva de Gusttavo Lima por suspeita de lavagem de dinheiro. A magistrada argumentou que havia indícios de que o artista teria movimentado valores milionários, provenientes de empresas investigadas por ligação com jogos de azar.
A defesa do sertanejo nega qualquer atividade ilegal. Segundo a defesa do cantor, a relação do músico com empresas investigadas era "estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave". Todas as operações que envolvem o artista foram legais, argumentou a defesa.