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Gralha Azul passa por mudanças este ano

15 fev 2001 às 11:30

Além de garantir a maior premiação na área das artes cênicas do Estado - o Troféu Gralha Azul -, a última reunião entre artistas, técnicos e produtores com a secretária de Estado da Cultura, Monica Rischbieter, na segunda-feira passada, decidiu que o voto passa a ser justificado e que serão nove os jurados.

Uma reivindicação da classe artística, as justificativas ficarão à disposição dos interessados. Os envelopes com as notas ou abstenções seguidas das suas explicações serão colocadas em envelopes lacrados que só serão abertos no dia do julgamento.


Segundo o iluminador Beto Bruel a justificativa possibilitará uma maior transparência ao processo. "Ficaríamos sabendo, por exemplo, por que a peça "A Vida é Cheia de Som e Fúria" e nenhuma peça infantil foram indicadas", justifica.


As mudanças começaram e isso é o mais importante, analisa a secretária executiva do Troféu Gralha Azul, Célia Polidoro. "As notas serão uma experiência nova. Mas os critérios de avaliação ainda serão definidos", afirma. Haverá ainda uma pesquisa durante o Festival de Teatro de Curitiba para que as pessoas possam dizer se gostariam de participar da comissão julgadora.

Para este ano, a comissão ficou definida com os seguintes nomes: Maria Comninos (professora universitária), Jane D"Ávila (representante da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais), Gilson Pereira (ator e produtor teatral), Christine Baptista (coordenadora da Lei Municipal de Incentivo à Cultura), Ana Camatti (especialista em Shakespeare), Paulinho Lamarca (ator), Sinday Garcia (arquiteta), Célia Arns (professora universitária) e Alexandre Furlaneto (estudante de direito). A comissão não participará do troféu por mais de dois anos.


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