Com uma programação marcada pela diversidade, o Festival Internacional de Londrina inicia nesta terça-feira (30) a venda de ingressos para a edição deste ano, que acontece de 17 de junho a 2 de julho. Serão 40 apresentações durante 16 dias para todas as idades e também de reflexão e debate sobre temas atuais. A programação de espetáculos pode ser conferida no site www.filo.art.br.
O Festival vai abrir bilheteria on-line pela plataforma Sympla, para venda de ingressos dos espetáculos programados para o Teatro Ouro Verde, Espaço Villa Rica e a Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL nesta terça-feira (30). Além disso, 11 apresentações gratuitas acontecem pelas ruas e espaços públicos. A abertura do FILO, no do dia 17 de junho, terá como convidado o grupo pernambucano Magiluth, de Recife, com o espetáculo “Estudo Nº 1: Morte e Vida”, no tradicional palco do Ouro Verde.
O FILO terá espetáculos do México, Holanda, República Democrática do Congo, uma coprodução Brasil-Canadá e também grupos e artistas de diversas cidades brasileiras. Pela primeira vez no FILO, estão os mexicanos do coletivo Lagartijas Tiradas al Sol e a atriz, performer e ativista Violeta Luna. Também se apresentam este ano o artista congolês Shambuyi Wetu, que chegou ao Brasil como refugiado político e hoje vive em São Paulo; e a artista brasileira Mavi Veloso, residente na Holanda.
Entre os espetáculos nacionais convidados, “Karaíba” (RJ), formado por um grupo majoritariamente indígena; “Sobrevivente”, da atriz Nena Inoue (PR); “Desfazenda – Me enterrem fora desse lugar”, do grupo O Bonde (SP); “Itan e Tal”, do Grupo Baquetá (PR); Clowns de Shakespeare (RN), com “Abrazo” e a montagem de rua “Ubu: o que é bom tem que continuar”; e “Neva”, novo trabalho da Armazém Companhia de Teatro (RJ).
A performer Lucimélia Romão (BA) traz para as ruas de Londrina o manifesto “Mil Litros de Preto – A Maré Está Cheia”, e a pesquisadora, performer e ativista feminina Nina Caetano (MG) apresenta “Espaço do Silêncio”, sobre mulheres vítimas do feminicídio.
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