Dança, música e teatro
A ganância, a avareza e a falta de solidariedade contracenam com a bondade e a generosidade na comédia "Bonifácio Bilhões", texto de João Bethencourt e direção de Jaqueline Laurence, que estréia nesta sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Fernanda Montenegro, em Curitiba.
"Se fizermos uma decupagem semântica com o nome Bonifácio, ela pode ser separada em bom e fácil". Assim o ator Bemvindo Sequeira define o seu personagem. "Bonifácio trata do comportamento humano, do quanto ele é inesperado, trata das pessoas mudarem de opinião e de atitude quando ganham dinheiro repentinamente".
O contraponto vem com o personagem Walter Antunes (Roberto Pirillo). Um intelectual de esquerda que ganha na loteria e mesmo tendo aceitado dicas de Bonifácio e prometido que se ganhasse dividiria o prêmio, finge não conhecê-lo. "Mas a peça tem um trunfo: um segundo bilhete...", antecipa Bemvindo.
Por detrás do riso de reconhecimento, a comédia discute se o homem nasce bom ou se se faz bom. "Mas pelo que estamos vivendo atualmente, poderíamos dizer: se o homem é mal geneticamente ou se se torna mal culturalmente", reforça o ator.
De qualquer forma, a peça que estreou na década de 70, com Lima Duarte, Armando Bogus e Ildegard Angel no elenco, foi um sucesso durante os cinco anos que ficou em cartaz no Teatro da Praia no Rio de Janeiro. Depois disso, fez turnê em direção ao Norte e só agora retoma pelo Sul, já tendo sido exibida na Alemanha, Suiça, Finlândia, Portugal, Holanda e Argentina.
O cenário ainda é o mesmo. O ano é 1975. A moeda é o cruzeiro e a loteria esportiva, um tremendo sucesso. Um prêmio de quatro bilhões é disputado entre os dois persoangems e o autor usa o mote da corrida ao dinheiro para falar dos melhores e piores sentimentos humanos.
Peça "Bonifácio Bilhões", com texto de João Bethencourt, direção de Jaqueline Laurence, com Bemvindo Sequeira, Roberto Pirillo e Cida Marques, nesta sexta e sábado, às 21 horas e domingo, às 19 horas, no Teatro Fernanda Montenegro, no Shopping Novo Batel. Ingressos a R$ 20,00, R$ 15,00 (com bônus) e R$ 10,00 (estudantes, classe artística e grupos fechados).
"Se fizermos uma decupagem semântica com o nome Bonifácio, ela pode ser separada em bom e fácil". Assim o ator Bemvindo Sequeira define o seu personagem. "Bonifácio trata do comportamento humano, do quanto ele é inesperado, trata das pessoas mudarem de opinião e de atitude quando ganham dinheiro repentinamente".
O contraponto vem com o personagem Walter Antunes (Roberto Pirillo). Um intelectual de esquerda que ganha na loteria e mesmo tendo aceitado dicas de Bonifácio e prometido que se ganhasse dividiria o prêmio, finge não conhecê-lo. "Mas a peça tem um trunfo: um segundo bilhete...", antecipa Bemvindo.
Por detrás do riso de reconhecimento, a comédia discute se o homem nasce bom ou se se faz bom. "Mas pelo que estamos vivendo atualmente, poderíamos dizer: se o homem é mal geneticamente ou se se torna mal culturalmente", reforça o ator.
De qualquer forma, a peça que estreou na década de 70, com Lima Duarte, Armando Bogus e Ildegard Angel no elenco, foi um sucesso durante os cinco anos que ficou em cartaz no Teatro da Praia no Rio de Janeiro. Depois disso, fez turnê em direção ao Norte e só agora retoma pelo Sul, já tendo sido exibida na Alemanha, Suiça, Finlândia, Portugal, Holanda e Argentina.
O cenário ainda é o mesmo. O ano é 1975. A moeda é o cruzeiro e a loteria esportiva, um tremendo sucesso. Um prêmio de quatro bilhões é disputado entre os dois persoangems e o autor usa o mote da corrida ao dinheiro para falar dos melhores e piores sentimentos humanos.
Peça "Bonifácio Bilhões", com texto de João Bethencourt, direção de Jaqueline Laurence, com Bemvindo Sequeira, Roberto Pirillo e Cida Marques, nesta sexta e sábado, às 21 horas e domingo, às 19 horas, no Teatro Fernanda Montenegro, no Shopping Novo Batel. Ingressos a R$ 20,00, R$ 15,00 (com bônus) e R$ 10,00 (estudantes, classe artística e grupos fechados).