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Circo Imperial da China desafia a lei da gravidade

20 jun 2002 às 10:20

Nada de cheiro de serragem, domadores arriscando a cabeça em boca de leão e muito menos poodles amestrados empinando bolas coloridas. O Circo Imperial da China troca os tradicionais animais de circo por elásticos seres humanos desafiando a lei da gravidade. O espetáculo, apresentado há quase dois mil anos, chega hoje em Curitiba e tem apresentações até domingo, no Teatro Guaíra. O Circo é uma espécie de cartão-postal da China e já se apresentou em 75 países, sempre mesclando a tradição milenar com a inovação tecnológica.

A Trupe Acrobática de Sheniang, que apresenta O Circo Imperial Chinês, é composta por 50 integrantes que mostram números que passam por contorcionismo, acrobacias, até malabarismos tradicionais e extremamente rigorosos, capazes de tirar o fôlego da platéia.

O mais tradicional – e talvez o mais esperado – é o intitulado ‘Balancing Chair’, onde o bailarino Zhang Gong Li, de apenas 20 anos, se equilibra sobre uma pilha de cadeiras de dez metros de altura. No alto das dezenas de cadeiras, ele ainda equilibra, na boca, uma lâmida afiada. O número valeu ao rapaz a medalha de outro no Festival Mundial do Circo, no ano passado, em Paris.

Os chineses da trupe são bastante rigorosos nos ensaios. Para se ter uma idéia, os aspirantes a fazer parte da companhia são treinados desde os cinco anos. Nessa idade, eles são escolhidos em testes realizados por todo o País. Mas o privilegiados só entram para a companhia dez anos depois, quando já passaram por treinamentos diários e já têm controle de seus movimentos.

Serviço:
‘Circo Imperial da China’, no Teatro Guaíra, em Curitiba. Hoje e amanhã, às 21 horas. Sábado, às 17 e 21 horas; e domingo às 16 e 20 horas. Ingressos a R$ 30 (2º balcão); R$ 40 (1º balcão) e R$ 50 (platéia).


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