A escritora J.K. Rowling disse que se sentiu eufórica e "arrasada" ao escrever as últimas palavras do sétimo e último livro da série, Harry Potter e as Relíquias da Morte. "Quando terminei um capítulo, perto do final, eu estava uivando", disse a autora em entrevista à BBC.
Ela também revelou que o personagem de Harry foi "totalmente imaginário", não foi baseado em ninguém, mas admitiu que Ron Weasley, um dos melhores amigos do jovem mago, se parece muito com um dos mais antigos amigos de Rowling, Sean.
Rowling também contou que acabou de escrever o livro num quarto de hotel, sozinha. "Eu estava soluçando muito, bebi de uma vez meia garrafa de champanhe do frigobar e fui para casa com a maquiagem toda borrada no meu rosto. Foi realmente muito difícil", disse.
Última palavra
Quando perguntada se a palavra "cicatriz" era mesmo a última no livro – como chegou a ser divulgado – Rowling negou. "Cicatriz? Era essa por muito tempo e agora não é mais. Cicatriz está muito perto do fim, mas não é a última palavra", afirmou.
Sobre a versão cinematográfica da obra, a autora afirmou que considera "um feito incrível" o mesmo elenco britânico ter sido mantido em todos os longas.
Cerca de 1,6 milhão de cópias do sétimo livro da série Harry Potter foram vendidas no site da maior livraria online do mundo, a Amazon, antes do lançamento, marcado para 21 de julho.
O último filme da série, Harry Potter e a Ordem da Fênix, já teve uma pré-estréia em Londres na terça-feira (03) e a sua estréia mundial está marcada para 11 de julho.