A terceira edição do Agô Afro Festival acontece nos dias 12, 15, 16 e 17 de agosto, oferecendo gratuitamente atrações musicais, workshop on-line e mostra de curtas-metragens. O projeto é viabilizado por meio do Prêmio Aniceto Matti, foi idealizado e é coordenado pelos artistas Felipe de Moraes (o Momô) e Rubia Divino.
O primeiro dia do festival, dia 12, traz as atrações musicais, que se apresentam na Vila Olímpica entre 16h e 23h. A programação contempla atrações locais e de fora, começando pelo DJ Ed Groove, que abre o evento se apresentando das 16h às 17h, seguido do rapper Blackstage das 17h30 às 18h30, da Black Trava das 19h às 20h e das atrações paulistas Duquesa (das 20h às 21h) e Peroli (das 21h às 22h).
Os workshops online são com Tainá Ramos e Ciça Pereira (da Zeferina Produções, de São Paulo), das 19h30 às 21h30, tendo como temas nos dias 15 de agosto “Raio X do artista” e no dia 16 o tema “Como achar seu nicho”. As inscrições serão via formulário, para ações na plataforma Zoom.
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A mostra de filmes acontece dia 17 de agosto no CAC Márcia Costa, das 19h às 23h, com a exibição de quatro curtas convidados e roda de conversa com o realizador Gabriel Borges, mediada por Andrei Bueno Carvalho, também responsável pela curadoria das obras. E pra fechar essa edição, o show do cantor, compositor e instrumentista Wes Ventura (Curitiba).
O festival
Agô é uma palavra que vem do yorubá e significa “pedido de licença para movimentos de entrada, saída e passagem”. Fundindo música e culturas populares, o Agô Afro Festival teve sua primeira edição em 2018 e, após a pausa causada pela pandemia do coronavírus, voltou em 2022.
Alguns dos propósitos do festival são: promover atividades focadas nas culturas afro diaspóricas; colocar a negritude em destaque (tanto na curadoria de convidadas(os) quanto na seleção da equipe técnica e de produção do evento); promover trocas de experiências entre artistas e estimular o afro-empreendedorismo por meio de uma feira colaborativa.
“Construímos um festival, um movimento que olhasse nossa comunidade negra com toda sua potência e diversidade e nunca medimos esforços para estudar estratégias de evolução nas entregas do e para o coletivo. Nosso foco é nos tornarmos o maior festival negro do Paraná nos próximos cinco anos, abraçando ainda mais comunidades dentro da nossa esfera”, comenta Momô, um dos idealizadores e produtores do evento.
Para os realizadores, o Agô Afro Festival se constrói da oportunidade de proporcionar ao público, aos artistas, produtores e técnicos, um ambiente propício para o diálogo, com qualidade técnica de produção e infraestrutura, possibilitando mobilização, visibilidade artística e midiática. Neste momento, o objetivo é ampliar os propósitos, expandir a abrangência geográfica e o alcance das ações.
Para isso, reúne novos talentos e tendências nas áreas da música negra, conectados à vanguarda da produção musical afro-brasileira, em imersões relacionadas à cadeia produtiva da música e festivais, promovendo formação profissional e artística, visando expandir vozes e práticas do Paraná para a cadeia produtiva da música em âmbito nacional. O público-alvo principal são pessoas interessadas em música e cultura, com ênfase em grupos historicamente marginalizados, como pessoas negras, LGBTQIA+ e PCDS (Pessoas com Deficiência).
SERVIÇO:
Agô Afro Festival
Dia 12 de agosto – shows
Horário: das 16h às 23h
Local: Vila Olímpica