* Integrantes do Yeah Yeah Yeahs, da Patti Smith e do DJ Shadow estiveram no James Bar, em uma festinha de última hora, na segunda-feira. A veterana roqueira não deu as caras, mas seu guitarrista e o pessoal da técnica aproveitaram para dar uma relaxada no lounge do bar, enquanto discutiam como seria tocar em um local com a acústica natural da Pedreira Paulo Leminski.
* Karen'O demorou a aparecer no James e quando o fez ficou bem quietinha, fazendo cara de carola, diferente da personagem que admite encarnar nos palcos. Ou talvez tenha se assustado um pouco com suas seguidoras fantasiadas e os jornalistas-tietes que não saíam do cangote da moçoila.
* A mesma Karen'O mostrou-se grande tiete do Beastie Boys. Ela acompanhou a apresentação bem pertinho, no palco, enquanto fazia com a boca alguns sons de uma galáxia desconhecida.
* Patti Smith, que completa 60 anos em dezembro próximo, mostrou que nem a perda de vigor a fez esquecer da atitude punk. Nos corredores dos camarins, a roqueira distribuía buttons "paz e amor". Dizem que ela é boa de garfo e adorou o churrasco daqui.
* Muita gente não gostou da exclusividade da área VIP apenas para convidados de fora, sem a presença de muitos jornalistas locais. A verdade é que muita gente também nem ligou, já que nesse espaço nem mesmo a bebida grátis às vezes alivia a chatice e prepotência de boa parte das pseudo-celebridades que costumam dar as caras.
* Apesar de ter gostado do show, DJ Shadow achou que sua ótima apresentação deixou um pouco a desejar. Não tanto pela sua performance, mas sim pela falta de participação do público, meio tímido.
* O trio do Beastie Boys só compareceu minutos antes do show. Desceu no elevador ao fundo da Pedreira Paulo Leminski, tocou e depois já foi embora pelo mesmo lugar.
* Master Mike, o DJ do Beastie Boys, foi um dos mais assediados por inúmeros seguidores, que insistiram em entregar seus discos, sem sucesso, antes, durante e depois da apresentação.
* Os membros das bandas que não quiseram dormir preferiram ficar no hotel tomando umas biritas. O pessoal sentiu falta de uma festinha pós-festival.
* É a segunda vez em um grande festival que a Nação Zumbi toca com pouco público. No Claro Q É Rock, do ano passado, o grupo se apresentou ainda de dia. Os organizadores poderiam deixar os representantes brasileiros em maior destaque na escalação de próximos eventos com a banda, não?
* A próxima edição do Tim Festival em Curitiba depende de um bom retorno de público e mídia. Como o evento foi um sucesso, há grandes chances de termos um repeteco por aqui em 2007. Resta saber se o Radiohead, grande atração quase confirmada, estaria no rol das bandas para a versão paranaense do festival