Um grupo de cientistas analisou a voz de Freddie Mercury e confirmou o que a imprensa especializada e os fãs do Queen já sabiam desde a década de 70: o músico tinha uma voz imcomparável.
A equipe, formada por pesquisadores austríacos, checos e suecos e liderada por Chrisitian Herbs, cientista da Universidade de Viena, dedicou-se a estudar a voz do vocalista da banda através de análises de gravações e também de entrevistas dadas por Mercury.
Depois de toda essa pesquisa, eles descobriram que o músico era um barítono (voz masculina intermediária, entre o baixo e o tenor), apesar de ser conhecido como um tenor. Gravações do cantor a cappella mostraram que ele tinha a capacidade de mudar facilmente entre um registro mais grave e outro mais agudo.
Leia mais:
Chico Buarque assina manifesto em defesa do padre Júlio, alvo de CPI
Men of the Year: Dr. JONES elege Péricles como homem atemporal em categoria inédita
Jonas Brothers anunciam único show em São Paulo em abril de 2024
Guinness confirma que Taylor Swift fez a turnê mais lucrativa da história
Em outra parte do estudo, os cientistas filmaram a laringe do cantor dinamarquês Daniel Zangger-Borch enquanto ele imitava a voz de Freddie. O intuito era observar como o vocalista do Queen, na época, alcançava seus famosos grunhidos e vibratos.
Foi descoberto, então, que as pregas ventriculares do cantor vibravam junto com as pregas vocais, algo impossível para a maioria dos humanos. Além disso, as cordas vocais de Mercury vibravam mais rápido do que de outras pessoas e a onda causada pelo vibrato era mais intensa do que a do cantor de ópera Luciano Pavarotti.
O músico, que morreu em 1991, é considerado um dos melhores cantores de todos os tempos.
(Com informações do Portal Terra e Observador)