Juliette disponibilizou o primeiro álbum, “Ciclone”, em todas as plataformas de música, na última semana. O projeto, que tem nove faixas, marca o início de uma nova fase na carreira musical da artista. O trabalho carrega uma combinação de sonoridades em roupagem pop, somada às suas nuances culturais e referências como R&B, piseiro, trap e afrobeat.
"Eu busquei uma perfeita harmonia entre o clássico e a vibração urbana, uma excursão criativa em que os elementos da música pop se entrelaçam com os ritmos das ruas e toques autênticos de nossas raízes. Cada faixa é uma viagem pelos sentimentos que vivi nos últimos anos, uma entrega apaixonada. Espero que as pessoas consigam se conectar com a minha essência", conta.
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“Ciclone” faz uma analogia à vida de Juliette, que foi embalada por mudanças repentinas, impactantes e intensas. Essa jornada acompanha uma sensação de renovação que se espelha na essência do álbum.
O álbum conta com a parceria de Marina Sena e mais três participações: os cantores João Gomes e Dilsinho, e o cantor e compositor Nairo.
Nairo, coautor das letras de “Sai da Frente”, “Ninguém” e também feat de “Beija Eu”, comemora a participação em todo o processo criativo. "Foi uma experiência incrível compor com a Juliette. Tivemos uma troca muito boa e o resultado me deixou muito orgulhoso. É uma honra participar com ela de 'Beija Eu', essa música perfeita para os românticos", diz.
“Sai da Frente” é o primeiro single do álbum "Ciclone". A faixa incorpora instrumentos típicos da música paraibana, como o triângulo, em uma embalagem pop e moderna. A música entrou no Top 50 do Spotify BR e Top 50 do Spotify Portugal com a 9ª posição.
A música "Tengo" tem um refrão "tengo, lengo, tengo", referenciando o som do triângulo de Gonzaga. "Yo tengo" reforça seu "borogodó", abordando poder feminino e ancestralidade. A faixa mescla referências regionais e explora sua evolução como cantora.
Em “Quase Não Namoro”, ela expressa emancipação e independência emocional. A música, com participação de Marina Sena, mistura ritmos urbanos como dancehall, funk carioca e brega, em uma embalagem pop que marca a nova fase musical.
“Ciclone”, a faixa-título do álbum, traz uma Juliette empoderada e se libertando de um relacionamento abusivo. “Eu quase me perdi por causa de você / Por pouco eu não esqueci meu nome / Eu quase enlouqueci tentando te entender / Agora que me entendo, vê se some”, canta.
Na música “Nós Dois Depois”, parceria com Dilsinho, Juliette fala sobre estar descobrindo qual é sua missão e buscando individualidade. Para isso, opta por deixar o relacionamento incerto que vive em segundo plano. “Primeiro eu, eu / Nós dois depois, pois / Não vou esperar por alguém que já foi”.
Em “Não Sou de Falar de Amor” feat. João Gomes, o tema é uma mulher que abre o coração e ama ter alguém perto, baixar a guarda e não esconder mais o que está sentindo pela outra pessoa. A parceria traz batidas de forró eletrônico e piseiro.
A faixa “Beija Eu” feat. Nairo, traz uma sonoridade mais pop, com uma leve mistura de samba e apresenta uma versão desapegada de Juliette, mas a letra confessa que é uma forma de proteção: “Cê sabe eu sou desapegada / uma forma de me proteger”. E ainda: “Não sei se sinto amor, mas quero estar com você”.
Em ritmo forte, “Ninguém” chega com letra sobre liberdade e independência, e manda um recado enfático: "E não contei nem metade da história, mas não vou precisar provar nada a ninguém / ninguém vai parar / não vai!". Juliette finaliza seu primeiro álbum de estúdio com “Diamante”, que aborda sobre força e superação. Na música, a cantora diz que, se não abrirem as portas para ela, quebra a janela para conseguir o que quer. “Juntei todos os cacos, pedaços, meus pontos fracos”, canta.