A banda londrinense O Hipertrópico lançou duas músicas inspiradas pela cultura africana dos Orixás. A ideia, conforme a banda, é mergulhar no mistério da existência com o EP de "Oração ao Mar" e "Eram os Deuses Astronautas", que encerram o álbum "Atlântico", divulgado em Singles e EPs desde 2022. No momento, O Hipertrópico conta com 847 seguidores e 113100 streams no Spotify. Inspirada pela cultura africana dos Orixás, "Oração ao Mar" conta com a participação do renomado percussionista Dilson Silveira e retrata as turbulências emocionais da vida e sua pequenez perante a força da natureza.
Ao explorar a complexidade das relações humanas, a música revela as nuances e desafios que enfrentamos nas conexões com pessoas que nos são queridas. O mar e suas tempestades são retratados como movimentos intrínsecos à vida, representando as turbulências emocionais que encontramos ao longo do caminho. Permita-se ser levado por essa jornada emocional, onde espiritualidade e laços familiares se embolam de forma transcendental.
Em seguida, adentramos o fascinante universo de "Eram os Deuses Astronautas", que vem acompanhada de um videoclipe patrocinado pelo PROMIC (Programa de Auxílio a Cultura da Cidade de Londrina), o qual coroa o capítulo final desta jornada de emoções pelo "Atlântico". A letra desta música foi construída com o auxílio da lógica do software de David Bowie, no qual você insere frases e palavras em uma planilha e ele as embaralha, gerando novas ideias e perspectivas de textos.
Com a sua envolvente melodia valsejante, somos confrontados com a perda e a difícil compreensão da morte. A música mergulha na influência de uma tragédia no mundo particular de alguém, enquanto nos faz refletir sobre a transitoriedade da existência. Como uma gota em um imenso oceano, a vida revela seu milagre diante da vastidão do cosmos. Deixe-se envolver pelas notas dessa composição, que despertará sua sensibilidade e o levará a questionar o propósito e o significado da nossa passagem neste mundo.
A última música do EP, “Eram os Deuses Astronautas”, foi inspirada na trajetória de Artur Guerino Cacciolari Menezes Ramalho, irmão do vocalista, o qual dedicou sua vida ao circo e que, com sua alegria, mostrou-nos o verdadeiro valor da arte. Dedicamos esta música também ao artista gráfico londrinense William Santiago, grande amigo que iluminou nossos caminhos com suas cores e seu olhar durante o início da banda; à Valter Marinez Gouveia, pai de Vinícius, guitarrista da banda, quem o inspirou com seu exemplo de caráter e integridade, e também a tantas outras pessoas que passaram por nossa vida e nos deixaram sua centelha para que nós possamos seguir nesta aventura que é viver. As honramos e eternizamos nesta canção.
Essas duas músicas oferecem uma experiência única e profunda, convidando-o a explorar as complexidades das relações humanas, da espiritualidade, da finitude da vida. Desvende os enigmas que permeiam essas composições e deixe-se levar pelas emoções que ecoam em cada acorde. Permita que sua alma se conecte com a profundidade dessas melodias e descubra a grandiosidade das questões universais que elas evocam. Prepare-se para uma viagem sonora incomparável, onde cada faixa se torna uma porta para a introspecção e a contemplação.