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Morre Tony Bennett, uma das maiores estrelas do jazz, aos 96 anos

21 jul 2023 às 12:00

A música mundial perdeu nesta sexta-feira (21) uma de suas mais brilhantes estrelas, com o falecimento de Tony Bennett, lendário cantor e representante do jazz, aos 96 anos. A informação foi confirmada por Sylvia Weiner, assessora do cantor.


Em fevereiro de 2021, Tony Bennett e sua esposa, Susan Bennett, revelaram à renomada revista AARP The Magazine, que o artista havia sido diagnosticado com Alzheimer em 2016. Apesar do impacto da doença, o artista continuou a surpreender o mundo com sua resiliência e paixão pela música.


Uma de suas últimas apresentações ao vivo foi em agosto de 2021, quando dividiu o palco com a talentosa Lady Gaga no Radio City Music Hall. A dupla, que lançou dois discos juntos, emocionou o público com sua harmonia musical.



Ao longo de sua notável carreira, Tony Bennett foi agraciado com 20 cobiçados prêmios Grammy, começando em 1963 com "San Francisco" e culminando com o álbum "Love for Sale" em parceria com Lady Gaga, no ano passado. Sua discografia ultrapassa a marca de 60 milhões de discos vendidos, conquistando corações por todo o mundo.


O auge do início de sua carreira brilhou intensamente em 1962, quando realizou um icônico concerto no Carnegie Hall, apresentando uma das músicas que se tornaria eternamente lembrada: "I Left My Heart in San Francisco".


Apesar dos desafios enfrentados nos anos 1970 com a ascensão do rock, e um período de dificuldades pessoais decorrentes de um casamento fracassado e questões relacionadas a drogas, a obra de Tony Bennett resistiu ao teste do tempo, firmando-se como uma herança musical.



Bennett prezava pelas suas próprias composições. O artista ficou conhecido por resistir a produtores de discos que insistiam em criar canções para ele.


Bennett também tinha relação próxima com política. Ele participou da marcha pelos direitos civis de Selma a Montgomery em 1965 e, com os músicos Harry Belafonte, Sammy Davis Jr., se apresentou num comício.

Em 1996, o cantor se apresentou para Nelson Mandela , que na época era presidente da África do Sul. Além disso, o artista cantou na Casa Branca para John F. Kennedy e Bill Clinton, e no Palácio de Buckingham no 50º aniversário da Rainha Elizabeth 2ª.

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