Um ano depois de estrear nos Estados Unidos e em diversos outros territórios, e de alcançar mais de 73 milhões de assinantes, o serviço de streaming da Disney, o Disney+, enfim chega ao Brasil - e também ao resto da América Latina - à meia-noite desta terça-feira (17), envolto em expectativa.
Hoje uma das principais forças dos mercados de cinema e televisão do mundo, a Walt Disney Company expande o alcance de sua plataforma de conteúdo sob demanda a fim de bater de frente com concorrentes já estabelecidos, principalmente a Netflix.
Com preço de R$ 27,90 ao mês, a assinatura dá direito a ver filmes, séries e outros programas das marcas Disney, Pixar, Marvel, National Geographic e da franquia "Star Wars". Ao todo, são cerca de 500 filmes e 7.000 episódios no catálogo, que poderão ser testados de graça antes da adesão, por sete dias.
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Dentro desse emaranhado estão também conteúdos da extinta Fox, comprada pela Disney, como a série animada "Os Simpsons". Vale lembrar que adaptações de quadrinhos da Marvel produzidas por outros estúdios, como é o caso dos filmes do Homem-Aranha, da Sony, não entrarão no catálogo.
Cerca de 40 obras originais da plataforma estarão disponíveis tão breve ela comece a funcionar no território brasileiro. Entre os destaques estão "The Mandalorian", indicada ao Emmy de melhor série dramática e já em sua segunda temporada, e "High School Musical: O Musical: A Série", baseada na trilogia de filmes estrelada por Zac Efron nos anos 2000.
Entre os filmes exclusivos da Disney+ estão um live-action de "A Dama e o Vagabundo" e uma versão filmada do musical da Broadway "Hamilton". Alguns títulos impedidos de chegar ao cinema por causa da pandemia de Covid-19 vão estrear direto por lá, como "Mulan", em 4 de dezembro, e "Soul", em 25 de dezembro.
Também são vários os documentários e programas de variedades originais que se debruçam sobre a própria história e o legado da Disney. Há desde programas documentais sobre importantes nomes da empresa, como o letrista Howard Ashman, até séries que exploram o funcionamento de seus parques de diversão e sobre casamentos com decoração inspirada em Mickey Mouse.
Para o futuro, a Disney+ prepara armamento pesado para disputar mercado com a concorrência, com séries que vão expandir os universos de franquias populares e lucrativas, como as dos heróis da Marvel e "Star Wars".
Quanto à funcionalidade da plataforma, ela se assemelha bastante a plataformas já conhecidas pelos brasileiros, como Netflix e Amazon Prime Video. Cada assinatura terá o direito de criar até sete perfis de usuários - com listas de favoritos e recomendados, por exemplo - e poderá assistir em até quatro dispositivos simultaneamente.
Além de ver os títulos ao se conectar à internet, os usuários também poderão fazer o download deles, em até dez dispositivos cadastrados. Eles estarão disponíveis com áudio e legenda em 17 idiomas e acompanhados de closed captions, as legendas para surdos, e audiodescrição, para cegos.
Voltado para conteúdos familiares - termo um tanto obscuro e nunca realmente explicado pela empresa -, o Disney+ permitirá que pais criem perfis infantis que vão bloquear produções recomendadas para pessoas acima da faixa etária dos filhos.
A nova plataforma de streaming estará disponível em TVs inteligentes, reprodutores de mídia como Chromecast e Apple TV, videogames das linhas PlayStation e Xbox, navegadores de internet para o computador e celulares e tablets com sistema operacional iOS e Android. Na hora de assinar, há combos e promoções feitas em parceria com as marcas Globoplay, Bradesco, Next, Vivo e Mercado Livre.