Quem passou pela região do centro histórico de Londrina na tarde quente deste domingo (3) pôde ouvir muita música boa e aproveitar para comprar comidas e bebidas nas barraquinhas espalhadas em volta da Concha Acústica.
A 14ª edição do Banda Nova Funcart foi realizada neste fim de semana e atraiu centenas de pessoas para o centro histórico de Londrina. A multidão de pessoas foi uma surpresa para quem mora ali perto, já que o local costuma ser bem parado aos finais de semana e feriados.
Sílvio Ribeiro, coordenador da Funcart (Fundação Cultura Artística de Londrina) e idealizador do projeto Banda Nova Funcart, conta que a ideia surgiu há 15 anos para apresentar e apoiar bandas novas no cenário musical de Londrina e região.
Leia mais:
Oasis anuncia shows em São Paulo em novembro de 2025; veja como comprar ingressos
Nubia Oliiver diz que sofreu assédios e incentiva denúncia
Tata Werneck revela abuso e chora em conversa com Débora Falabella
Globoplay atende a pedidos e anuncia novo plano de assinatura sem anúncios
O primeiro dia do evento foi neste sábado (2) e, mesmo com a chuva, atraiu mais de 400 pessoas; já neste domingo, a expectativa era de superar o número de espectadores.
Gratuito e democrático, o evento foi realizado na Concha Acústica da cidade, que Ribeiro considera como um “ponto importante da cultura na cidade” e é, também, uma forma de movimentar a região. Com músicas para todos os gostos, do rap ao rock, um dos objetivos do projeto é trazer a diversidade de estilos e ritmos.
“[Londrina] é uma cidade com um potencial muito grande [para a cultura] e com possibilidade de boa formação para o artista, que é muito importante”, afirma.
A atriz Manu Carvalho, 23, e o músico Edson Lopes, 21, estavam passando pela região central quando ouviram uma música e resolveram parar e seguir o som para ver o que era. Amantes de eventos musicais, os amigos contam que Londrina precisa de mais atividades como essa, que movimentam a cidade, são gratuitas e abertas ao público.
Para a atriz, o evento é uma forma de “ter o que fazer em um dia que não tem nada para fazer” e é algo que foge da rotina. Já Lopes destaca que o setor dos comerciantes autônomos também se beneficia com o evento por ser uma forma de alavancar as vendas.
Esse é o caso do casal Antonio Galhasce, 37, e Naila Carla Gotardo, 38, que tem um carrinho de batidas de frutas, sucos, vitaminas e caipirinhas. Eles costumam trabalhar em feiras e eventos, que garantem que é o que faz a diferença na renda no final do mês. Além de aumentar as vendas, é uma forma de gerar mais trabalho, já que com uma demanda maior eles precisam contratar mais pessoas.
“É uma cadeia porque tendo esses shows, esse movimento, atrai mais pessoas para consumir e melhora o comércio da cidade”, afirma. Segundo eles, a região do centro histórico, após as 18h, é um “deserto de pessoas” e aumenta a sensação de insegurança, o que poderia acabar com a promoção de eventos e atividades em locais como a Conha Acústica e o Bosque Central.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: