Sobre racismo
A Band vai pedir a identificação dos torcedores do São Paulo que agrediram o repórter Ronald Rios, do programa "CQC", no último domingo (13), após a partida contra o Corinthians, no Morumbi. A emissora quer que eles respondam na Justiça pelo ocorrido. As informações são do Na Telinha.
Na ocasião, Ronald Rios saía do estádio instantes depois do apito final. Inesperadamente, um torcedor começou a xingá-lo e, em seguida, recebeu a ajuda de mais dois são-paulinos que o agrediram e impediram o cinegrafista de continuar com as filmagens. O repórter foi parar no hospital e precisou fazer um curativo no supercílio. "Tomei tapa na cara, cusparada e jogaram um cinzeiro na minha cabeça", contou.
Nesta semana, Ronald usou o Facebook para desabafar sobre o caso. "Não tem justificativa. Procurem um médico. Achem uma religião. Ou simplesmente não sejam idiotas. Vou continuar meu trabalho na maior humildade. Se vou apanhar de novo? Espero que não. Mas se for, não será culpa minha. Se estou com medo? Com certeza. O que você acha? Não chamei ninguém de gay - como se isso fosse um xingamento -, não fui lá zoar na cara deles do empate. Estava já saindo da torcida em direção à zona de imprensa", explicou.
De acordo com ele, a equipe do "CQC" sempre tratou as torcidas com respeito durante as reportagens. "Se não quer dar entrevista, não dá. Repare nas matérias. Raramente as entrevistas são nos 90 minutos de jogo. São antes, no intervalo e às vezes depois. Não incomodar o torcedor é importante e sempre foi cuidado de nossa equipe. Respeito acima de tudo", concluiu.