Ensinar as técnicas de diferentes estilos de dança de salão, desenvolvendo a independência, autonomia, integração e inclusão sócio-cultural dos participantes, além de ajudar a romper preconceitos existentes e a resgatar a auto-estima.
Estes foram os principais objetivos do projeto "Dançando na Rede", que terminará, nesta quinta, dia 17 de dezembro, às 19h, com a festa de encerramento na Vila Cultural Teatro do Oprimido – rua Benjamin Constant, n° 1337.
O evento vai servir para que participantes das oficinas pratiquem, de forma descontraída, todos os movimentos aprendidos durante o projeto. "Terá um DJ para animar a festa, tocando todos os ritmos que trabalhamos desde abril deste ano, como o tango, valsa, forró, samba de gafieira e bolero", relatou a professora, coordenadora e proponente do projeto "Dançando na Rede", Maria Helena Curotto. Segundo ela, a festividade ainda vai contar com um telão que vai exibir os melhores momentos durante a execução do projeto.
"Vamos mostrar fotos e vídeos das várias etapas de todo o processo, desde as pesquisas sobre os ritmos até a preparação do figurino e ensaios. Será uma comemoração que vai promover ainda mais a inclusão e a interação sócio-artística e cultural", completou Maria Helena. Agora, a expectativa, segundo ela, é que o projeto tenha continuidade em 2010. "É uma atividade que muda a vida dos participantes, que aprendem a ter mais confiança em si mesmos. A dança também melhora a saúde deles. Então, espero que o Dançando na Rede seja novamente aprovado pelo Promic", comentou a professora.
A festa de encerramento do projeto "Dançando na Rede" tem entrada gratuita e é destinada a toda a comunidade interessada, em especial, aos familiares e amigos dos alunos. O projeto, patrocinado pela Prefeitura de Londrina, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), conta com a participação de crianças, adolescentes, jovens e idosos de cinco grupos: Instituto Londrinense de Instrução e Trabalho para Cegos (Ilitc); Centro Cultural Lupércio Luppi (região norte); Vila Cultural Fábrica do Teatro do Oprimido (centro); Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) e Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD).