O ator Robin Williams, que foi encontrado morto em agosto de 2014, estava lutando contra uma desordem cerebral que não foi imediatamente diagnosticada. O mal teria causado muitos dos sintomas que tiraram sua vitalidade e, posteriormente, o teria levado a tirar a própria vida.
A revelação está na nova biografia do ator, de Dave Itzkoff, que será lançada este mês e detalha os estágios finais da vida de Williams, informou o site "Deadline".
No ano seguinte à morte dele, a viúva do ator, Susan Williams, disse que o comediante deveria ter passado por um teste neurológico uma semana antes de cometer suicídio e, provavelmente, só teria mais três anos de vida.
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Williams foi inicialmente diagnosticado com o mal de Parkinson, mas seus comportamentos no último ano de vida não foram característicos dessa doença, levando alguns a culpar drogas ou álcool por seu problema.
De acordo com a biografia, um neuropatologista o examinou e finalmente fez o diagnóstico correto: demência de Corpos de Lewy difusa. Trata-se do segundo tipo mais comum de demência progressiva depois do Alzheimer. A doença afeta o pensamento, a memória, as emoções e os movimentos do corpo.
O livro afirma que o ator começou a chorar incontrolavelmente e esquecer suas falas. Durante as filmagens de "Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba", Williams atingiu um ponto crítico. "Ele ficava soluçando nos meus braços no fim de cada dia. Era horrível. Horrível", disse a maquiadora Cheri Minns ao autor da biografia. "Eu disse às pessoas: 'eu sou uma maquiadora. Eu não tenho a capacidade de lidar com o que está acontecendo com ele'", completou.
Após ser diagnosticado com Parkinson, Williams entrou em um centro de reabilitação na esperança de que pudesse controlar - ou minimizar - os efeitos da doença.