"Frozen 2" é a grande estreia da semana nos cinemas de todo o Brasil. Neste segundo filme, Elsa e Anna voltam à infância e descobrem uma história do pai quando ainda era príncipe de Arendelle. O objetivo desta vez é compreender a origem dos poderes de Elsa para que possam salvar o reino novamente.
Conforme a sinopse da animação, as meninas ficam sabendo da história de uma visita à floresta dos elementos, onde um acontecimento inesperado teria provocado a separação dos habitantes da cidade com os quatro elementos fundamentais: ar, fogo, terra e água. Esta revelação ajudará Elsa a compreender a origem de seus poderes.
Assista ao trailer:
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Nesta semana de estreia de "Frozen 2" começou um debate sobre Elsa. Conforme a matéria de Tony Goes da Folhapress, parte do público cismou que Elsa, de "Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013), seria lésbica. "Não foi só por ela não ter namorado", afirmou o repórter. Leia a reportagem:
Elsa de 'Frozen 2' não é lésbica, mas poderia ser assexual
A Disney começou a modernizar seu panteão de princesas em 1989: Ariel, a protagonista de "A Pequena Sereia" ostentava um garboso rabo de peixe.
Mesmo assim, é sintomático que a primeira princesa não-totalmente humana tenha surgido antes de Jasmine, a primeira árabe (em "Aladdin", de 1992), de Mulan, a primeira oriental (no filme de mesmo nome, de 1998) e de Tiana, a primeira negra (em "A Princesa e o Sapo", de 2009).
Ao longo das últimas três décadas, as princesas Disney ainda se livraram de um acessório outrora indispensável: o príncipe encantado. Mulan, Mérida (de "Valente", 2012) e Moana (de "Moana: Um Mar de Aventuras", 2016) terminam seus respectivos filmes sozinhas, e não menos felizes por causa disso.
Por que, no entanto, uma parte do público cismou que Elsa, de "Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013), seria lésbica? Não foi só por ela não ter namorado.
Os pais de Elsa a mantiveram reclusa por anos (ou seja, "no armário"), por causa de seus poderes secretos. Quando ela os revela, é prontamente rejeitada pela população do reino de Arendelle. E parte para o exílio cantando "Livre Estou", um hino à descoberta de si mesma.
Dezenas de teorias sobre a suposta homossexualidade de Elsa floresceram na internet. Também circularam rumores de que esta orientação sexual seria confirmada em "Frozen 2". Até a ministra Damares Alves acreditou.
"Frozen 2" acaba de entrar em cartaz no Brasil, mas quem leu as críticas publicadas antes da estreia já sabe: não há absolutamente nada na nova aventura que sugira que Elsa é lésbica.
Na verdade, se alguém for garimpar o longa em busca de indícios das preferências da moça, só encontrará um –e mesmo assim, com uma certa dose de boa vontade.
Pela segunda vez, Elsa não demonstra o menor interesse romântico ou erótico por ninguém. Sendo assim, podemos suspeitar que ela é a primeira princesa Disney assexual?
A assexualidade é um fenômeno complexo e ainda pouco compreendido. Engloba uma dezena de vertentes: há os que gostam de beijos, mas não do ato sexual em si; há os que sonham com um casamento sem sexo; há os que não querem nenhum tipo de contato físico ou intimidade emocional.
Claro que a Disney jamais vai se pronunciar sobre este assunto, ainda mais em se tratando de uma de suas franquias mais lucrativas.
Mas quem sonha com mais representatividade na mídia pode se alegrar. Uma das minorias mais obscuras do espectro sexual está retratada de maneira bastante positiva num dos maiores blockbusters do momento.
Voltando às estreias da semana...
Outra estreia desta quinta-feira (2) é "O Caso Richard Jewell" dirigido por Clint Eastwood. Confira a sinopse:
A história real de Richard Jewell (Paul Walter Hauser), segurança que se tornou um dos principais suspeitos de bombardear as Olimpíadas de Atlanta, no ano de 1996. Na realidade, ele foi o responsável por ajudar inocentes a fugirem do local e avisar da existência de um dos explosivos.
Veja o trailer:
Você já foi ver "Minha Mãe é uma Peça 3"? De acordo com a Folhapress, logo em sua primeira semana de exibição, o filme 'Minha Mãe É uma Peça 3', de Paulo Gustavo, desbancou 'Star Wars - A ascensão Skywalker' e se sagrou como o longa que mais levou gente ao cinemas brasileiros em 2019 na primeira semana: foram mais de 1,8 milhão de pessoas.
Os dados são referentes ao período entre 26 e 29 de dezembro e são da ComScore. Em segundo lugar aparece a saga jedi que levou 500 mil pessoas e quase R$ 10 milhões em arrecadação. O filme de Gustavo arrecadou mais de R$ 30 milhões.
No top 10 ainda aparecem como maiores arrecadações os filmes "Entre Facas e Segredos" (3º lugar), "Malévola - Dona do mal" (6º lugar) e "Parasita" (10º lugar).
A terceira versão do longa brasileiro de comédia tem inspiração mais uma vez na própria família do protagonista.
"Esse é o meu filme mais autobiográfico e mais político. Eu quis falar do meu pai [Carlos Alberto] que foi morar na frente da casa da minha mãe, do meu casamento, da minha paternidade", afirma o humorista, que tirou proveito desses novos acontecimentos em sua vida real para dar gás a novas piadas.
Dona Hermínia sempre terá uma história a contar se depender de seu criador, o humorista Paulo Gustavo. A personagem inspirada na mãe dele, Déa Lúcia, já havia levado quase 10 milhões de pessoas aos cinemas nos dois primeiros filmes.
(Com Folhapress)
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