O jornalista Tiago Leifert deu mais detalhes sobre o tratamento do retinoblastoma de Lua, sua filha com a jornalista Daiana Garbin, ao Programa de Todos os Programas, do canal da Record no YouTube, nesta terça-feira (1º). Ele afirmou que é um tratamento muito longo, difícil e que está aprendendo muito no dia a dia.
Leifert explicou que ele e a esposa têm muitas coisas para comemorar no tratamento da Lua, mas as preocupações são na mesma quantidade. Ele falou que é um dia e um exame de cada vez por ser uma doença extremamente rara.
"Uma doença em uma criança de um, dois ou um ano e meio é muito diferente [que em um adulto]. A criança está com o metabolismo a mil por hora desde muito pequena. Os primeiros três anos são muito acelerados. É muito difícil saber o que vai acontecer."
Leia mais:
Fazenda 16: Peões brigam e web especula se houve agressão de Sacha a Fernanda
Lilly Allen fala sobre o sucesso de perfil no OnlyFans com fotos de seus pés
Nelson Motta chega aos 80 anos com livro de segredos românticos da juventude
Ministro do STF decide que Deolane Bezerra pode faltar à CPI das Apostas Esportivas
Apesar disso, o jornalista diz que continua otimista com o tratamento de Lua e que tudo está caminhando dentro do esperado. "Mas é uma guerra e você não ganha as batalhas o tempo todo. A gente não tem ainda como falar que está tudo bem, que está curada. Vamos em frente, a gente está tratando, fazendo quimioterapia e exames frequentes. Estamos na batalha."
O jornalista falou da alegria de ter ajudado outros pais a identificarem a doença nos filhos após assistirem o vídeo que fez com a mulher sobre a doença de Lua. No dia 29 de janeiro, o casal postou o vídeo nas redes sociais falando da doença e explicando que ele deu uma pausa na carreira porque não conseguiria apresentar um programa nessa situação.
"Essa é uma alegria que eu vou carregar para o resto da minha vida. Hoje chorei de emoção de manhã porque chegou um email para a Daiana de uma mãe que conseguiu identificar o retinoblastoma por nossa causa.", diz o jornalista, que soube de cincos identificados após o vídeo.
Leifert afirmou que também aprendeu com a doença da filha que a vida precisa seguir e que não tem como ficar lambendo as feridas porque o mundo não para . "A gente altera, tem dias que eu estou pior, tem dias que é a Daiana. Um ajuda a levantar o outro, mas a vida tem que seguir."
Ele falou que, apesar da concentração ainda não ser das melhores devido ao problema da filha, segue com seus hobbies e trabalho e a mulher Daiana faz o mesmo. "Se a gente ficar ruminando a doença o tempo inteiro, fica muito difícil", explica.