Celebridades

The Weeknd doa R$ 5,6 mi para ajudar Etiópia, que vive onda de violência

05 abr 2021 às 15:07

O cantor canadense The Weeknd, 31, anunciou neste domingo (4) que irá doar US$ 1 milhão, cerca de R$ 5,6 milhões na cotação atual, para a Etiópia, como apoio em meio aos conflitos e violência que o país passa desde novembro de 2020.


O país africano está em um conflito armado entre a população da região de Tigré, que fica ao norte da Etiópia, e o governo. Estima-se que cerca de 4 milhões de pessoas estão desalentadas por causa da situação.


Na mensagem publicada, o cantor, que se chama Abel Makkonen Tesfaye, falou que a doação será revertida em 2 milhões de refeições com ajuda do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas. O artista também pede apoio de seus seguidores para doações.


"Meu coração se parte pelo meu povo da Etiópia, pois civis inocentes, desde crianças pequenas até idosos, estão sendo assassinados sem sentido e aldeias inteiras estão sendo deslocadas por medo e destruição", começa o cantor.


"Estarei doando US$ 1 milhão para fornecer 2 milhões de refeições por meio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas e encorajarei aqueles que puderem a doar também. Link de doação na bio", escreveu.



Em 2020, ele doou o mesmo valor para ajudar na crise da Covid-19, e também já doou US$ 500 mil, cerca de R$ 2,8 milhões, para combater a desigualdade racial e US$ 300.000, aproximadamente R$ 1,7 milhões, para as pessoas que sofreram com a explosão do porto em Beirute.


Um dos maiores cantores da atualidade, The Weeknd possui sucessos como "Blinding Lights" (2019) e "Save Your Tears" (2020). Ele se apresentou no show do intervalo do Super Bowl em 2021 e cresceu em 84% nas pesquisas do Spotify após a performance.


The Weeknd iniciou sua carreira em 2010 e já ganhou três prêmios Grammy e nove da Billboard. O cantor teria reagido negativamente ao não ser lembrado mais uma vez no Grammy. "Eu uso golpe inesperado como analogia. Porque isso me atingiu do nada. Eu definitivamente senti muito".


"Não sei se foi tristeza ou raiva. Foi só confusão. Precisava de respostas, tipo 'o que aconteceu?'", disse o artista em entrevista à Billboard. "Fizemos tudo certo, eu acho. Não sou uma pessoa pretensiosa. Eu não sou arrogante. As pessoas me disseram que eu seria indicado".

"O mundo me disse. Tipo: 'é isso, este é o seu ano'. Estávamos todos muito confusos", disse o músico que, além do disco "After Hours" (2020), fez muito sucesso com seu álbum "Starboy" lançado em 2016.


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