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Jô Soares escolheu morrer em casa assistindo a filmes, afirma Drauzio Varella

Bruno Cavalcanti - Folhapress
13 ago 2022 às 09:51

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- Globo
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A missa de sétimo dia do comediante e apresentador Jô Soares, morto no último dia 5, aconteceu na noite desta sexta-feira (12), na capela do colégio Nossa Senhora do Sion, em Higienópolis.


No evento, organizado pela Academia Paulista de Letras, estiveram amigos, colegas e antigos colaboradores, entre eles a dramaturga e roteirista Maria Adelaide Amaral, que iniciou a homenagem com a leitura do "Salmo 22", seguida da missa celebrada pelo bispo dom Fernando Antônio Figueiredo e pelo padre Júlio Lancelotti.

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Ao longo da celebração, amigos prestaram homenagens ao humorista, entre eles o editor Matinas Suzuki Jr., que leu as últimas páginas do segundo volume do livro de memórias do apresentador.

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Já o médico e escritor Drauzio Varella disse que Jô escolheu deixar o hospital e passar os últimos dias em sua casa assistindo a filmes clássicos noir, seu gênero favorito. "É difícil falar do gênio tendo convivido com ele", declarou o oncologista.

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O apresentador sofria de problemas de pulmão e morreu após uma falência de múltiplos órgãos. A ex-companheira e amiga Flávia Pedra Soares, a Flavinha, relembrou a devoção do humorista por santa Rita de Cássia e revelou que, ao ter consciência da morte, Jô repetia: "Morrer é fácil, difícil é a comédia", citando a última frase atribuída ao comediante inglês Edmund Gwenn.


Estavam ainda na missa a atriz e jornalista Marília Gabriela acompanhada do filho, o figurinista Theo Cochrane, e as atrizes Cláudia Raia, Irene Ravache, Mônica Martelli, Mayana Neiva, Martha Nowill e Vera Zimmerman


A apresentadora Adriane Galisteu também compareceu, assim como os filósofos Mario Sergio Cortella e Leandro Karnal, o produtor Zé Maurício Machline, os atores Giovani Tozi e Jarbas Homem de Mello, o diretor Maurício Guilherme, os jornalistas Juca Kfouri, Anne Porlan e Myrian Clark, a cantora Zélia Duncan e o diretor Willem van Weerelt.

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