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Luto na moda

Estilista ítalo-francês Pierre Cardin morre aos 98 anos

Ansa Brasil
29 dez 2020 às 09:39

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- Divulgação
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O estilista ítalo-francês Pierre Cardin morreu aos 98 anos, anunciou nesta terça-feira (29) a família para a agência "AFP". A causa do falecimento não foi informada, apenas que ele estava internado no hospital Neuilly, em Paris.


"É um dia de grande tristeza para toda a nossa família, Pierre Cardin já não está entre nós. O grande costureiro que foi, atravessou o século, deixando para a França e para o mundo um patrimônio artístico único na moda, mas não só isso. Nos orgulhamos da sua ambição tenaz e da ousadia que demonstrou ao longo da vida", diz a nota da família, destacando o "homem moderno de muitos talentos e energia inesgotável".

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Pioneiro da moda mundial em muitos sentidos, Cardin nasceu na Itália em 1922, mas foi morar na França ainda criança. O estilista começou a desenhar já aos 14 anos e, antes de criar uma grife com seu nome, na década de 1950, trabalhou para outras maisons de luxo da França, como a Christian Dior.

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Conhecido por usar um estilo futurista e geométrico, redesenhando a moda francesa do pós Segunda Guerra Mundial, a grife está hoje presente em 140 países do mundo e vai muito além das roupas: suas licenças de uso englobam de bicicletas a colchões, de cigarros a cortinas.

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Cardin também é considerado o primeiro estilista de alto luxo a desenhar uma coleção "prêt-a-porter", uma linha de roupas "pronta para vestir" para um público não atendido pelas grifes à época. Foi criticado por "popularização", mas seu gesto foi seguido nos anos seguintes por praticamente todas as grandes maisons.


Além disso, foi o primeiro a considerar os mercados asiáticos da China e do Japão, bem como a Rússia, como de alto interesse para a moda de luxo. Em janeiro deste ano, sua vida e trajetória na moda foi alvo de um documentário "House of Cardin", que mostrava o estilista plenamente ativo mesmo quase centenário.

"Não sou do tipo que se contenta com o que já foi feito e aceito. Eu estou feliz com o presente, mas nunca dou meu trabalho como terminado", diz Cardin em uma das passagens do documentário.


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