O túmulo de Silvio Santos, no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, não está aberto para visitação para a maior parte do público.
Conforme explicou à Folha de S.Paulo a associação Chevra Kadisha, que administra o espaço, o cemitério é particular e, por ser um templo sagrado, apenas seguidores da religião judaica podem frequentá-lo. Outras pessoas estão proibidas de entrar no local.
A tradição judaica prevê ritos diferentes das religiões cristãs após a morte. Logo quando o óbito é confirmado, o rosto da pessoa que morreu deve ser coberto e, pouco depois, ela é despida e coberta com um lençol branco, como explica o site da Chevra Kadisha. O corpo é lavado e purificado pela organização e não deve ficar sozinho em momento algum.
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O morto não deve, em hipótese alguma, ser visto por qualquer pessoa que não pertença à Chevra Kadisha, incluindo os enlutados, antes de entrar no caixão, que, por sua vez, deve permanecer fechado até o enterro.
"A exibição do morto num caixão aberto é considerada pela tradição como uma desonra e um desrespeito ao falecido; embora a intenção desta prática seja honrosa, ela é rejeitada pelos valores judaicos", explica a organização.
A visita aos túmulos costuma ser feita pelos familiares e amigos, que oram pelo repouso da alma do falecido. Essas pessoas devem entrar no cemitério trajadas com decoro e com a cabeça coberta. As visitas, no entanto, não devem ser muitas no primeiro ano após o falecimento. Além disso, o mesmo túmulo não deve ser visitado duas vezes no mesmo dia.