O rapper Eminem se ajoelhou no palco no esperado show do intervalo do Super Bowl, no domingo (13), em uma homenagem ao quarterback Colin Kaepernick, que se tornou ativista contra o racismo e processa a NFL por afirmar que os clubes se uniram para não contratá-lo.
O gesto de Kaepernick, que decidiu se ajoelhar durante o hino americano antes das partidas em 2016, foi duramente criticado por Donald Trump e setores da sociedade e lhe custou a carreira na NFL.
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"Não vou levantar e mostrar orgulho pela bandeira de um país que oprime o povo negro", disse o atleta e ativista na ocasião.
Na apresentação deste domingo, Eminem repetiu o gesto ao terminar de cantar o hit "Lose Yourself", ajoelhado e com a cabeça na mão. Dessa forma, ele desafiou a NFL, que teria vetado a manifestação nos ensaios do show.
Em 2020, após a morte de George Floyd em uma ação policial, outros atletas fizeram o gesto em protesto contra o racismo. Em 2017, Trump, então presidente dos EUA, pediu que a NFL proibisse os jogadores de se ajoelharem em protesto durante a execução do hino nacional.
Além de Eminem, o show do intervalo teve apresentações dos rappers Dr. Dre, Kendrick Lamar, Snoop Dog e Mary J. Blige. Outro rapper, 50 Cent, fez uma participação especial. Foi a primeira vez que o rap foi a música preponderante nas apresentações musicais do Super Bowl.
A produção artística foi feita por Jay-Z, responsável também pelas apresentações de Jennifer Lopez e Shakira, em 2020, e The Weeknd em 2021.
A final do campeonato da NFL, principal liga de futebol americano dos Estados Unidos, consagrou a vitória do time de futebol americano Los Angeles Rams, que marcou 23 pontos contra os 20 do adversário, Cincinnati Bengals.
Estrelas como Kanye West e sua filha North, Joe Jonas e Sophie Turner, Ellen DeGeneres, Justin Bieber, Rihanna, Leonardo DiCaprio e até mesmo o príncipe Harry e sua prima, a princesa Eugenie, foram vistas no evento.