Celebridades

'Em 2014 fui massacrado', diz Ronaldo ao defender Neymar, mas não declara voto

25 out 2022 às 13:50

Ronaldo Fenômeno prefere não tornar público o seu apoio na eleição presidencial do Brasil deste domingo (30). O ex-camisa 9 da seleção e atual dono do Cruzeiro foi questionado sobre o voto em uma entrevista coletiva, nesta terça-feira (25), e preferiu fazer segredo.


"Todo mundo tem o direito de declarar seu voto em quem quiser, e ninguém pode julgar isso, principalmente quando se trata de um lado ou de outro. Esta visão tem que ser muito mais justa ao falar de uma declaração de voto. Muitas vezes a gente viu a própria imprensa cobrando nossos atletas por um posicionamento político e, quando ele tem, é massacrado", argumentou Ronaldo ao falar sobre o posicionamento de Neymar, que declarou apoio e até participou de live de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição contra Lula (PT).


"É uma injustiça muito grande. Sofri isso na pele quando declarei meu voto no Aécio, em 2014, e fui massacrado. Por isso não vou declarar meu voto [nesta eleição], por experiência própria. O Neymar e qualquer cidadão tem o direito de declarar seu voto e não ser criticado por isso", completou Ronaldo.


Há oito anos, o ex-jogador foi cabo eleitoral de Aécio Neves e subiu até em trio elétrico durante a campanha presidencial contra a então presidente Dilma Rousseff. Em 2018, após denúncias de corrupção envolvendo o político do PSDB, Ronaldo disse que "ninguém se salvou naquela eleição".

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